quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Desembargador pede que PF investigue hacker

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O desembargador e decano do Tribunal de Justiça do Maranhão, Bayma Araújo, disse agora há pouco ao blog ter pedido ao presidente da Corte, Guerreiro Júnior, que oficie ainda nesta quarta-feira (18) a Polícia Federal no sentido de que seja aberto um inquérito para investigar o hacker e estelionatário Paulo Araújo Ferreira.

Bayma Araújo quer história esclarecida
O estelionatário, que está preso, é autor de uma história prá lá de fantasiosa, digna de filmes como “007″ e “Missão Impossível”. Ele disse à polícia ter sido contratado para matar a juíza Lucimary Castelo Branco Campos dos Santos (6º Juizado Especial Cível); a tabeliã Ana Carolina Brasil Campos Maciel, a Carol Brasil, do Cartório de São Mateus; e o tabelião substituto do Cartório de Maranhãozinho, Ronaldo Torres.
Paulo Ferreira receberia R$ 45 mil pelos assassinatos. As vítimas seriam mortas através de um dispositivo eletrônico com explosivos acoplados aos tanques de combustíveis dos seus carros acionado por um aparelho celular. Em acareação, ele negou a história.
No entanto, no depoimento à polícia o “James Bond Tupiniquim” afirmou ter recebido uma proposta do juiz Luiz de França Belchior (2ª Vara Cível da capital e TRE) para “hackear” Bayma Araújo.
De acordo com o depoimento, o juiz teria pedido a Paulo Ferreira que inserisse “informações falsas contra o desembargador Bayma para que este fosse destituído do cargo”. O estelionatário contou ainda que Belchior “já havia contratado outro hacker para enviar tais informações, mas ele não conseguiu”.
O hacker alega também ter sido contratado pelo filho do magistrado, o tabelião Luiz de França Belchior Filho, para montar sistemas que pudessem acessar informações do Tribunal de Justiça, dos cartórios e até de bancos.
“Quero saber que história é essa? Por que queriam implantar falsas informações contra mim? Por que sou alvo de alguma coisa? Não sou relator de processos envolvendo cartórios! Quero saber quem estou incomodando e porque me meteram nisso”, disse o desembargador afirmando que crimes cibernéticos são de competência federal.
Veja abaixo trecho do depoimento:

(Com informações do blog do Itevaldo).

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