terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Bandido cuidando de bandido

Tribuna Livre 

http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/

Eu sou um dos agentes demitidos por denunciar o que mais tarde se evidenciou ser um esquema perfeito de corrupção montado dentro do presídio federal em Campo Grande/MS. O vespeiro envolve autoridades federais de suma importância, motivo pelo qual se preferiu demitir quatro agentes inocentes a “mandar para cadeia” delegados federais e aposentar compulsoriamente membros da magistratura federal e do MPF. Disso, o Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Justiça não deve ter conhecimento, pois há uma blindagem tanto no MJ quanto no DEPEN, no qual os membros da quadrilha ocupam importantes postos na Corregedoria e na Direção do Sistema Penitenciária Federal, a exemplo do Delegado Federal ARCELINO VIEIRA DAMASCENO, envolvido em fraudar perícia da Polícia Federal para "corrigir a realidade".

O Excelentíssimo Senhor Ministro  Estado da Justiça já foi informado por meio de duas cartas de reclamação de minha autoria (protocolo da segunda carta de reclamação  GABGM/CGGAB/DIDOC nº  08001.009791/2011-04)e, para minha surpresa, ao ligar para o Ministério soube que "um tal de ARCELINO está com o processo" segundo as palavras gravadas da atendente. Liguei para a Corregedoria do DEPEN e não obtive informação do andamento do procedimento, pois foi dificultada por servidor daquele setor.

Peço a quem puder informar ao Senhor Ministro da Justiça sobre esta série bárbara de fraudes ocorridas no DEPEN e que o avise também que tenha cuidado com a Corregedoria do Órgão, que frauda na maior tranqüilidade qualquer procedimento investigativo, a exemplo do Delegado Federal SEBASTIÃO CARLOS CARVALHO, que por meio do Despacho 039/2008-CGSPF/DISPF/DEPEN/MJ, de 16/10/2008,frustrou investigação sobre câmeras de vídeo clandestina existentes nas celas íntimas de duas penitenciárias federais. Este ato em conluio com o Delegado Federal WILSON SALLES DAMÁSIO, então Diretor do Sistema, foi o primeiro passo na montagem da fraude que acabou por demitir os quatro denunciantes das irregularidades. CARLOS CARVALHO e WILSON DAMÁSIO retiraram dolosamente do pólo investigativo a Penitenciária Federal em Catandu vas/PR, pois não poderiam concluir de modo diverso, achando "culpados" na penitenciária de Campo Grande (no caso os denunciantes) e não os achando na penitenciária de Catanduvas/PR. Assim, com a "investigação" ocorrendo somente em Campo Grande/MS para crimes igualmente existentes em Catanduvas/PR, elegeram os denunciantes como "culpados".

A segunda fase da fraude foi utilizar-se de depoimentos eivados de mentiras e de calunias feitos por servidores com cargo de chefia e regiamente cumulados de diárias (o “cala a boca” do DEPEN), além de diretamente envolvidos no acobertamento da denúncia feita, pois eles deveriam ser os alvos da investigação sobre as câmeras clandestinas. Assim, o Chefe de Segurança, o Chefe de Inteligência e seus agentes mais inescrupulosos foram capitaneados pelo Diretor do Presídio, Delegado Federal ARCELINO, para mentirem descaradamente em seus depoimentos (fato esse aceito sem contestação pela Comissão de PAD adrede instalada para punir os denunciantes e não para apurar a verdade dos fatos).

Mas, para realização do plano criminosos do DEPEN, ARCELINO e o restante de sua quadrilha necessitavam desfazer um "grave equívoco", ou seja, "corrigir mais uma vez a realidade". Tiveram que fraudar perícia da Polícia Federal induzindo os peritos a erro de modo a alterar o estado das coisas. Assim operaram o MILAGRE ALQUÍMICO de transformar chumbo em ouro, ou seja: o Objeto da apuração que inicialmente era a existência de câmeras clandestinas (denunciadas por mim e outros, que nunca fora investigado, e que a própria Administração dissera que eram clandestinas (RMP nº072/2008- CGSPF/DISPF/DEPEN, de 15/07/08)) foi alterado pela fraude pericial encabeçada pelo delegado ARCELINO VIEIRA DAMASCENO e deixou de ser "ilegal" para ser "legalizada na marra”, assim a denúncia cai u no vazio e os bandidos se safaram e foram todos promovidos e cumulados de diárias.


Esclarece-se que a tal "legalização" somente ocorreu porque o plano inicial do DEPEN não deu certo, o qual consistia em atribuir a culpada instalação das câmeras clandestinas aos próprios denunciantes (tudo estava preparado para isso com a história forjada da chantagem e divulgada para a imprensa), como a história ficou muito fantasiosa e a instalação das câmeras clandestinas utilizava o sistema de informática do próprio presídio, ficou evidente que seria “forçar demais a barra” ou assumir que os administradores do presídio eram uns perfeitos idiotas ao não saberem disso.


Os denunciantes foram demitidos com base em depoimentos falsos dos principais envolvidos no acobertamento das câmeras clandestinas; isso, sem sequer tenha sido ouvida uma testemunha de defesa. O processo correu tendo sido ouvidas somente testemunhas de acusação e, todas envolvidas no acobertamento de seus crimes.


ARCELINO VIEIRA DAMASCENO chegou ao limite da falta de caráter quando contratou os serviços do agente penitenciário ALEXANDER DOS SANTOS para montar a FRAUDE DA VENDA PARA A REVISTA VEJA de documentos e imagens do presídio federal. ALEXANDER DOS SANTOS, A SERVIÇO DO DELEGADO ARCELINO, propôs ao agente FRANCISCO FLORISVAL FREIRE que este vendesse os documentos e imagens (que foram entregues anonimamente a um dos dirigentes do Sindicato dos Agentes Penitenciárias Federais) para a REVISTA VEJA por R$ 2 milhões. As palavras do “emissário de ARCELINO” incluído no rol de investigados somente para atribuir a culpa da farsa da venda a todos os demais, que pa tente ficou terem negado a proceder tal negociação, foi considerada como prova de crime. Ao final, quase no “apagar das luzes”, depois de o efeito da farsa ter produzido os resultados almejados pelo DEPEN, ARCELINO, chamado na qualidade de testemunha de defesa de ALEXANDER DOS SANTOS, assumiu que tudo não passou de uma farsa para tentar obter os documentos e imagens, e que ALEXANDER é quem tinha inventado a hipótese de vender documentos para a REVISTAVEJA.

A Hipocrisia é tanta que as autoridades não querem nem saber do ocorrido. Simplesmente dizem que é mentira dos demitidos, que fizeram isso ou aquilo por vingança, etc. Os criminosos regozijam-se da fé pública de seus cargos e descambam a cometer mais crimes.


 Viva o Brazil.                                                                                           

Meu nome é VALDEMIR RIBEIRO ALBUQUERQUE, ex-AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL, INJUSTAMENTE DEMITIDO, que mesmo demitido responde a outro PAD para ser demitido novamente (veja o baixo nível a que chegou a perseguição dos bandidos do DEPEN/MJ). valdemir_albuquerque@yahoo.com.au

Um comentário:

  1. A proposito,la na CADET alguem vai ser investigado,responder a uma sindicancia?pq sao denuncias graves(e verdadeiras,digo eu).o material desviado da CADET,a maior parte e vendida no comercial Joao de Elza,dentro da CADET.mas nao adianta denunciar essa corrupçao toda naquela cadeia enquanto nao acabar com esse circulo vicioso.O pessimo exemplo vem de cima,caro blogueiro!!!

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