quarta-feira, 25 de março de 2015

A certeza, a escolha e a dúvida

Buda estava reunido com seus discípulos certa manhã, quando um homem se aproximou:
- Existe Deus? - perguntou.
- Existe - respondeu Buda.
Depois do almoço aproximou-se outro homem.
- Existe Deus? - quis saber.
- Não, não existe - disse Buda.
No final da tarde, um terceiro homem fez a mesma pergunta:
- Existe Deus?
- Você terá que decidir - respondeu Buda.
Assim que o homem foi embora, um discípulo comentou revoltado:
- Mestre, que absurdo! Como o Senhor dá respostas diferentes para a mesma pergunta?
- Porque são pessoas diferentes, e cada uma chegará a Deus por seu próprio caminho. O primeiro acreditará em minha palavra. O segundo fará tudo para provar que eu estou errado. E o terceiro só acredita naquilo que é capaz de escolher por si mesmo.

http://g1.globo.com/pop-arte/blog/paulo-coelho/1.html

sábado, 21 de março de 2015

Papa afirma que a corrupção é suja e que uma sociedade corrupta fede

Agencia EFE
21/03/2015 09h02 - Atualizado em 21/03/2015 09h07

Papa afirma que a corrupção é suja e que uma sociedade corrupta fede

Declaração foi feita em bairro de Nápoles relacionado à máfia local.
'A corrupção é suja e a sociedade corrupta é uma porcaria', disse papa.

Da EFE
Papa Francisco acena para população na região do bairro de Scampia, durante visita a Nápoles neste sábado (21) (Foto: Reuters/Ciro De Luca)Papa Francisco acena para população na região do bairro de Scampia, durante visita a Nápoles neste sábado (21) (Foto: Reuters/Ciro De Luca)
O papa Francisco pronunciou neste sábado (21) um de seus discursos mais duros ao afirmar que "a corrupção é suja", que "uma sociedade corrupta é uma porcaria", e que aquele que permite a corrupção não é cristão e também "fede".
"Quanta corrupção há no mundo. (...) A corrupção é suja e a sociedade corrupta é uma porcaria. Um cidadão que deixa que a corrupção o invada não é cristão!", afirmou.
O pontífice argentino realizou estas declarações durante um discurso em Scampia, um dos bairros da periferia norte de Nápoles (sul da Itália) que tradicionalmente esteve vinculado à máfia local, a Camorra.
O bispo de Roma aproveitou a ocasião para se dirigir aos milhares de napolitanos que foram até a praça de João Paulo II para escutá-lo para incetivá-los a lutar contra o mal e a ter o valor e a coragem de ir pelo caminho do bem e da justiça.
"Espero que tenham a coragem de seguir adiante com alegria, de levar esperança, de ir pelo caminho do bem e não pela do mal. (...) De ir adiante limpando a própria alma, a alma da cidade e da sociedade para que não exista esse cheiro putrefato que tem a corrupção", ressaltou com firmeza.
Crianças
Papa Francisco é rodeado por crianças no bairro pobre de Scampia durante visita a Nápoles (Foto:  Reuters/Ciro De Luca)Papa Francisco é rodeado por crianças no bairro pobre de Scampia durante visita a Nápoles (Foto: Reuters/Ciro De Luca)
Rodeado de dezenas de crianças que cantavam seu nome e que interromperam em algumas ocasiões seu discurso, Francisco descreveu Nápoles como uma cidade na qual "se tentou criar uma "terra de ninguém", um "território em mãos da chamada microvioleêcia".
Além disso, o papa destacou da cidade sulina sua "longa história, atravessada por desafios complexos e dramáticos" e reconheceu que o dia a dia está cheio de dificuldades e de "duras provas".
Complicações que, no entanto, podem contribuir para criar "uma cultura de vida que ajuda a se levantar após cada queda, que ajuda a conseguir de alguma maneira que o mal não tenha a última palavra".
Por isso, o máximo representante da Igreja Católica insistiu na importância de que estes fiéis mantenham a esperança para não permitir que "quem voluntariamente" tome "o caminho do mal roube um pedaço de esperança de si mesmo e dos demais".
Paralelamente, o papa insistiu na importância de dividir uma boa educação para formar, assim, a jovens e ensiná-los que sigam o caminho do bem e se afastem das práticas delitivas.
"A educação é o caminho justo porque previne e ajuda a ir para frente", assinalou.
O bairro de Scampia foi o segundo parada da viagem que empreendeu o papa Francisco hoje à região sulina de Campânia.
O início de sua visita aconteceu no Santuário de Pompéia, onde chegou aproximadamente por volta das 8h local (5h, em Brasília) e onde permaneceu cerca de 35 minutos, orando para Virgem Maria e em companhia de milhares de fiéis que se aproximaram para vê-lo e receber sua bênção.
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As pontes para Deus

__ Não estou interessado em construir novas torres de Babel usando como desculpa a ideia de que preciso chegar até Deus.
“Estas torres são abomináveis; algumas são feitas de cimento e tijolos; outras, com pilhas de textos sagrados. Algumas foram construídas com velhos rituais, e muitas são erigidas com as novas provas científicas da existência de Deus”.
“Todas estas torres, que nos obrigam a escalá-las desde uma base escura e solitária, podem nos dar uma visão da Terra – mas não nos conduzem ao Céu”. Tudo que conseguimos é a mesma e velha confusão de línguas e emoções.
“As pontes para Deus são a fé, o amor, a alegria e a oração”.

http://g1.globo.com/pop-arte/blog/paulo-coelho/1.html

A falta de fé

Às vezes criticamos a falta de fé dos outros. Não somos capazes de entender as circunstâncias em que esta fé foi perdida, nem procuramos aliviar a miséria de nosso irmão, que gera a revolta e a incredulidade no poder divino.

O humanista Robert Owen (1771-1858) percorria o interior da Inglaterra, falando de Deus. No século XIX, era comum usar a mão de obra infantil em trabalhos pesados, e Owen parou certa tarde em uma mina de carvão - onde um garoto de 12 anos, subnutrido, carregava um pesado saco do mineral.

“Estou aqui para ajudá-lo a falar com Deus”, disse Owen.

“Muito obrigado, mas não o conheço. Ele deve trabalhar em outra mina”, foi a resposta do garoto.

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sábado, 14 de março de 2015

Por toda a minha vida-Cartola


Um pouco de um Gênio da música Brasileira. Este   compositor só gravou um disco com músicas  só suas  aos   70 anos.  Maravilhoso



quarta-feira, 4 de março de 2015

Smartphone brasileiro 'anti-espião' veta câmera e GPS pela segurança

Linha Granite Phone chega em junho, mas só para empresas e governos.
Sikur fornece 11,5 mil apps de mensagens criptografadas para Ministério.



Do G1, em Barcelona (Espanha) - o jornalista viajou a convite da Ericsson
Privacidade e segurança parecem utopias em tempos de serviços que trocam acesso por dados pessoais. Mas é isso que uma empresa começará a vender em forma de smartphone a partir de junho. A brasileira Sikur colocou em pré-venda durante a Mobile World Congress (MWC) 2015, em Barcelona (Espanha), dois celulares inteligentes preparados para evitar os olhos curiosos. Assista ao vídeo acima.

Classificada pelo Ministério da Defesa como “empresa estratégica para a defesa”, a Sikur é só uma das duas brasileiras a participar do maior evento de telecomunicações do mundo – a outra é a desenvolvedora de apps Movile. Até agora, a companhia era conhecida por fornecer os aplicativos a agentes de inteligência brasileiros. Os smartphones são uma evolução desses apps, que também funcionam em computadores.
Para evitar que os dados transmitidos possam ser interceptados, os aparelhos rodam o sistema Android modificado para tapar brechas de segurança que podem ser exploradas. Isso inclui até a exclusão de recursos populares como câmera e sistema de GPS. “Quando o pessoal pensa em produto, nosso primeiro foco é segurança, depois a usabilidade e então a mobilidade”, diz Leandro Coletti, executivo da Sikur. Soma-se a isso um processo pesado de criptografia de mensagens e ligações telefônicas e o uso de armazenamento computacional próprio.

Efeito Snowden
O cuidado não é à toa. A empresa visa atender órgãos da Defesa, do alto escalão do governo e o mundo corporativo. Eles são os alvos preferenciais por lidarem com informação sigilosa a todo momento e estarem sujeitos à espionagem cibernética. O monitoramento cibernético revelado pelo ex-analista da CIA Edward Snowden é prova disso. Os programas da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) tinham o propósito de evitar atentados terroristas, mas monitorou as comunicações da presidente brasileira Dilma Rousseff e da Petrobras, a maior empresa do Brasil. “O Snowden chamou a atenção do mercado. Vou mentir se disser que não aceleramos por isso”, diz Cristiano Iop, presidente-executivo da Sikur. Conforme as companhias se tornam mais conectadas, aumenta a preocupação sobre como tornar “segredos industriais” a salvo da sanha de cibercriminosos ou rivais. Segundo a consultoria de tecnologia Gartner, 40% das empresas do mundo terão planos de segurança digital dentro de dois anos.

Ainda assim, a empresa criou aparelhos para dois tipos de perfis. O Granite Phone 1 (GT1) é o top em segurança da empresa. Roda Android e não possui outros recursos além de e-mail, mensagens e telefone. Em breve, será atualizado para editar arquivos e fazer videoconferências. Já o GT2 é um aparelho normal, pode baixar outros apps e autorizar a eles o acesso a recursos do celular, como câmera e GPS, que estão liberados para uso. O sistema de segurança do Sikur roda em um compartimento isolado. A empresa possui sob a mesa a proposta de três fabricantes interessadas em montar os dispositivos. Até maio, fecha os acordos. Segundo Cristiano Iop, presidente da Sikur, o GT2 sairá da indústria de uma companhia global. “A competitividade entre os celulares é muito grande e eles querem um serviço de valor agregado". Também há negociações com operadoras de telefonia celular.
Empresa brasileira Sikur colocou em pré-venda durante a Mobile World Congress 2015, em Barcelona (Espanha), celulares inteligentes preparados para evitar os olhos curiosos (Foto: Helton Simões Gomes/G1)Empresa brasileira Sikur colocou em pré-venda durante a Mobile World Congress 2015, em Barcelona (Espanha), celulares inteligentes preparados para evitar os olhos curiosos (Foto: Helton Simões Gomes/G1)
Eu, espionado
Está enganado, porém, quem pensa que esse é o caminho para em breve comprar em lojas um celular desses a fim de tratar assuntos indiscretos sem ser descoberto. Fabricantes e operadoras querem o smartphone para oferecê-lo a clientes corporativos. É claro que consumidores finais estão nos planos, mas somente para 2017, data que também vale para o aplicativo.

A Sikur já foi procurada por interessados, mas teve de dispensá-los. Um deles, um representante comercial com negócios na China, gostaria de instalar o app no celular de cada um de seus fornecedores. O intuito era manter detalhes de suas negociações a salvo dos olhos de concorrentes. “Empresas e governo são instituições. Elas têm um objetivo específico. Já as pessoas, eu não sei para que irão usar”, diz Leandro Coletti, da Sikur. Até o fim de 2015, a expectativa é vender 80 mil aparelhos.

‘WhatsApp da polícia’
Em outra frente, a empresa fornece o aplicativo de comunicação segura. Atende, por exemplo, firmas envolvidas em fusões e aquisições e bancos. Até agora, já instalou 14 mil apps. Mas o número em breve vai aumentar. O Ministério da Justiça comprou em julho de 2014 licenças para colocar o app nos smartphones de 11,5 mil de agentes de inteligência -- 6 mil já o utilizam. O intuito é agilizar e garantir a segurança de investigações criminais. “Isso é sensível para o governo porque o lado ilícito quer informações privilegiadas”, diz Leandro Coletti, da Sikur.

Nos aparelhos dos investigadores, o app é chamado de Sinesp Seguro. O programa de comunicação para policiais é só uma ponta do processo de modernização do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). Em outra delas, o MJ lançou o app Sinesp Cidadão, que permite a qualquer checar se um veículo foi roubado, ao checar sua placa, ou se consta um mandado de prisão para alguém, buscando pelos números de RG ou CPF.

A Sikur investe em pesquisa em desenvolvimento para melhorar os sistemas. Atualmente, possui dois centros de pesquisa, um em Curitiba e outro em Houston (EUA). Em 2015, implantou um programa para recompensar quem identificasse bugs em seus sistemas. Variando de acordo com a gravidade do problema, as recompensas giram entre US$ 200 e US$ 15 mil.
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Humberto manda recado à bancada e diz que PT não pode faltar ao governo


http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/1.html


Humberto manda recado à bancada e diz que PT não pode faltar ao governo


O líder do PT no Senado, Humberto Costa, puxou um freio de arrumação na bancada do partido na Casa. Depois que Dilma se queixou da falta de apoio do PT às medidas de ajuste fiscal em jantar no Palácio da Alvorada, o senador mandou uma ordem unida de que todos os parlamentares petistas têm o direito e a obrigação de propor aperfeiçoamento às medidas.
Apesar disso, Humberto Costa deixou claro que a bancada "não pode faltar ao governo". E disse que o PT não faz oposição ao Palácio do Planalto. Nas palavras de um senador petista, a mensagem de Costa foi uma espécie de enquadramento da bancada para não enfraquecer ainda mais o governo neste momento.


Com petrolão, Renan articula coalizão com setores da oposição citados em lista

No momento em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entrega a lista de políticos citados na Operação Lava Jato ao Supremo Tribunal Federal, está em curso no Senado uma nova coalizão de forças entre PMDB e setores da oposição.
Isso ficou claro na noite desta terça-feira (3), quando tucanos fizeram questão de elogiar o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao devolver a medida provisória que revê desonerações da folha de pagamento de setores da economia.

Renan se une à oposição no momento em que ele consta da lista de investigação ao lado de nomes importantes do PSDB, que ainda não vieram à público. Segundo aliados, a convicção do senador é de que o Planalto tenta repassar para o Congresso a conta do petrolão.