sábado, 26 de abril de 2014

Surge espontaneamente uma "nova velha liderança" no cenário político

A situação da eleição estadual hoje continua muito favorável a "oposição" tanto pelo desgaste do grupo Sarney, mais de 45 anos no poder, quanto pelos conflitos internos no grupo Sarney, como também pelo ininterrupto movimento do grupo de Flávio Dino desde 2008 em direção a hegemonia de poder.

Enquanto Flávio Dino ocupava posições e posições no campo político Maranhense, candidatura a deputado federal, a prefeito, a governador, o PDT e O PSB e também O PPS ficavam na apraça dando milho aos pombos. Ostentando um antigo "espólio " político.

Portanto PSB, PDT e em certa medida o PPS merecem a posição subalterna em que se encontram hoje no cenário político Maranhense, particularmente no que diz respeito a eleição estadual.


No entanto alguns fatos novos emergem do um cenário nebuloso que se desenha, por exemplo, o PDT acordou, o partido que tem a maior organização política em São Luís, a maior inserção nos bairros, o maior numero de diretórios, quem tem o maior e melhor mapa político da capital deixou-se subsumir a expectativa de poder que emana da candidatura Flávio Dino, tudo isso por obra e graça de mercadores partidários.

O resultado conhecemos, o PC d B negocia até a vaga de vice acertada como PDT, e logo com quem ? com o PSDB, o principal partido em oposição a base que o PDT pertence. O PDT, agora coloca o pé na parede, quer a vice.

O PSDB também quer o senado, e quer muito mais, percebeu que quem não tem saída agora é Flávio Dino, a ruptura com Lula e Dilma é irreversivel , por hora, quer não só a vice, quer o senado também, e muito mais.

Flávio terá que decidir, será que Eduardo Campos vai aceitar esse palanque duplo para presidente? e aceitará o candidato do PC d B apoiando dois candidatos ao senado?


Tanto "pragmatismo", tanto autossuficiência, tanto desprendimento ideológico, fez emergir uma "nova antiga " liderança, Haroldo Saboia, constituinte, militante social desde sempre, conhecedor da política local e nacional, começa a surgir espontaneamente, como "nova" liderança. . Aguardemos os próximos lances

Lembra o Fenômeno Bira do Pindaré, mais de 600.000 votos pro senado, o suficiente para castelo perder aquela eleição, lembra caro leitor?.

Esse mar de mesmice faz emergir do túnel do tempo, Haroldo Saboia, para senado e como possível candidato a prefeito em 2016. É assim, politica "é como nuvem a cada hora tá de m jeito".

PT adota cautela e aguarda os desdobramentos sobre Padilha


Sexta-feira, 25/04/2014, às 21:55, por Gerson Camarotti
PT adota cautela e aguarda os desdobramentos sobre Padilha

A palavra de ordem na cúpula do PT é cautela com os desdobramentos do relatório da Polícia Federal que sugere que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha indicou um ex-assessor para dirigir o laboratório Labogen, controlado pelo doleiro Alberto Youssef.

Para o partido, foi um duro golpe a citação do nome de Padilha nas conversas entre o deputado André Vargas (PR), ex-PT, e o doleiro. Há preocupação com a repercussão política do fato na candidatura de Padilha ao governo de São Paulo, já que criou uma agenda negativa para o petista.

“Padilha tem que estar certo de que não vai aparecer mais nada. O partido confiou nele. Agora, temos que aguardar”, disse ao Blog um integrante da Executiva Nacional do PT.

Depois da reeleição de Dilma Rousseff, a candidatura de Alexandre Padilha é considera a principal prioridade do PT na corrida eleitoral desse ano.

Além disso, no comando do partido, há uma forte preocupação com a divulgação de partes específicas da investigação da Operação Lava Jato que atingem integrantes do partido. Por isso, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tem sido cobrado por integrantes do PT que criticam os vazamentos pontuais.
Sexta-feira, 25/04/2014, às 10:49, por Gerson Camarotti

sexta-feira, 25 de abril de 2014

André Vargas pede desfiliação do PT

Brasília - Pressionado pela cúpula do PT a renunciar ao mandato, em meio à suspeita de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, investigado na operação Lava Jato, o deputado federal licenciado e ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PR), pediu sua desfiliação do partido nesta sexta-feira, 24. Em carta encaminhada ao diretório municipal de Londrina, o parlamentar comunica que está se desligando dos quadros "de filiados desta agremiação partidária".


Vargas comunicou ao presidente estadual da sigla, Ênio Verri, ter entregue a carta pedindo a desfiliação. Ao Broadcast Político, Verri avaliou que Vargas optou por deixar o partido para "ter mais liberdade para fazer sua defesa".


Licenciado do cargo, Vargas informou também na carta que comunicará seu desligamento à Justiça eleitoral de Londrina. O parlamentar enfrenta um processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por quebra de decoro parlamentar.


Na última terça-feira, 22, o presidente do PT, Rui Falcão, pediu a Vargas que renunciasse ao mandato para não prejudicar as campanhas da presidente Dilma Rousseff e dos candidatos aos governos de São Paulo, Alexandre Padilha, e do Paraná, Gleisi Hoffmann.

Vargas resiste às pressões. Se renunciar ao mandato parlamentar, Vargas perde o foro privilegiado e passa a poder ser investigado pela Polícia federal e Justiça Federal do Paraná, que conduzem as investigações da Operação Lava Jato.


Falcão disse ao deputado que, se ele não renunciasse, seria expulso pela Comissão de Ética do PT. Aliados de Vargas afirmaram, no entanto, que no PT não existe "rito sumário".


No partido, as previsões eram que o desfecho de um eventual processo na comissão de ética contra Vargas seria a expulsão. Foi então que, pressionado pelo governo Dilma e pela cúpula do PT, Vargas decidiu se desfiliar. "Não quero prejudicar Padilha, que é meu amigo", afirmou ele em conversas reservadas.


http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/andr%C3%A9-vargas-pede-desfilia%C3%A7%C3%A3o-do-pt

Estratégia adotada pelo PT para enfrentar CPI irrita o PMDB



A cúpula do PMDB ficou irritada com a atitude adotada pelo PT como reação à decisão da ministra do STF, Rosa Weber, que determinou a instalação de uma CPI restrita à Petrobras em vez de uma comissão que também investigasse outros assuntos, como queriam os governistas.

Havia um acordo pelo qual tanto o PT como o presidente do Senado, Renan Calheiros, iriam recorrer ao plenário do STF, numa estratégia para tentar ganhar tempo. Mas o Palácio do Planalto mudou de estratégia sem comunicar o PMDB.

“Fica parecendo que o PT é destemido e quer a investigação e o PMDB faz tudo para tentar impedir a CPI”, desabafou um senador peemedebista.

A mudança de estratégia ficou decidida depois da percepção no Planalto de que haveria desgaste político se o PT tentasse impedir a instalação da CPI.

A nova determinação do Planalto é de que a base aliada faça a indicação criteriosa de governistas para formar uma tropa de choque na CPI da Petrobras. A estratégia é controlar a CPI para evitar que a investigação fique fora do controle.
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Quinta-feira, 24/04/2014, às 13:16, por Gerson Camarotti


http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/1.html

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ordem no Planalto é unificar discurso para enfrentar CPI

A determinação do Palácio do Planalto para a base aliada é de unificar o discurso para evitar guerra de versões sobre fatos relacionados à Petrobras.

Há reconhecimento interno que essa é a única possibilidade de conseguir enfrentar turbulência política com a instalação de uma CPI exclusiva, como determinou a ministra Rosa Weber, do Supremo.

Há uma preocupação no comando do PT de que, no caso da Petrobras, houve uma clara divisão de dois grupos: os que defendem o legado do ex-presidente Lula, como o ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e aqueles que defendem exclusivamente a gestão do governo Dilma Rousseff, como a atual presidente da estatal, Graça Foster.

No PT, existe reconhecimento de que essa divisão é que acabou alimentando a crise política envolvendo a estatal. Causou mal-estar entre lulistas o fato de recentemente Graça Foster ter feito uma clara separação entre a gestão dela na Petrobras com eventuais irregularidades cometidas na gestão de seu antecessor, Sergio Gabrielli.

Segundo um senador petista, o mesmo já tinha sido feito pela própria Dilma quando atribuiu a um parecer falho a decisão pela compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.

"Não está mais na hora dessa guerra de versões entre integrantes do próprio governo, afinal tudo é gestão do PT. É preciso encontrar um único para enfrentar a CPI", alertou ao blog esse senador petista.


Quinta-feira, 24/04/2014,

http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/1.html

Governo foi surpreendido com decisão de Rosa Weber sobre CPI

O núcleo de coordenação política do governo foi surpreendido com a decisão da ministra Rosa Weber, do STF, que determinou uma CPI exclusiva da Petrobras.

A expectativa era que Rosa Weber jogasse diretamente para o plenário do tribunal a análise da decisão. Segundo um integrante do núcleo político do governo, a decisão da ministra enfraquece a estratégia da base aliada para uma CPI ampla com a inclusão de fatos para atingir governos do PSDB e do PSB.

Para esse integrante, a decisão de Rosa Weber foi um duro golpe, já que a ministra foi indicação pessoal de Dilma Rousseff para o cargo.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Plano de governo e lançamento de précandidatura

São muitas os questionamentos ao blog do porquê da ausência de postagens, em primeiro lugar agradecer aos leitores que continuam a acessar o blog em grande quantidade apesar da baixa frequência das postagens nos últimos dias. Em segundo lugar explicar que abaixa frequência se deve a motivos de saúde. Mas logo, logo retornaremos com força total.

Os acontecimentos políticos de hoje, quarta feira , movimentaram a cidade, o lançamento da candidatura de Edinho Lobão e o lançamento de propostas de governo de Flávio Dino.

No primeiro evento cabe destacar que certamente não estiveram presentes os mais de 170 prefeitos como anunciado, o que já era de se esperar. No caso do CANDIDATO DA "OPOSIÇÃO" Cabe destacar algumas propostas já implementadas no governo federal e propostas por Flavio para o Maranhão.

Tais propostas tem o condão de manter simbolicamente o plano de governo de Flávio próximo ao governo Dilma, apesar da aliança com o PSDB, uma forma de diminuir o impacto da aliança.

O governo por sua vez vai reagir e mostrar que o PSDB, aliado de Flávio Dino classifica tais políticas como esmola, vamos ver quem consegue convencer melhor. Os próximos posts nos debruçaremos sobre essas propostas e sua essência

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Futuro da CPI da Petrobras está nas mãos de Rosa Weber

Para governo e oposição, essa semana é considerada decisiva para o futuro da CPI da Petrobras. As atenções estão voltadas para a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber. O Congresso Nacional trabalha com dois cenários: se Rosa Weber decidir por uma CPI ampla, há uma possibilidade concreta da comissão não ser criada.

A expectativa no Palácio do Planalto é que a oposição, em protesto pela ampliação do foco das investigações para governos do PSDB e do PSB, não faça a indicação de parlamentares. Nesse caso, a ordem do governo é de também não indicar nomes para a CPI. Com isso, o presidente do Senado, Renan Calheiros, teria um pretexto para enterrar a comissão antes mesmo de sua instalação.

Também há uma pressão discreta de empreiteiras e fornecedores da Petrobras para que parlamentares governistas e da oposição evitem a CPI. Ao mesmo tempo, parlamentares da base aliada, principalmente do PT, passaram a usar o fantasma do “movimento Volta, Lula” para tentar impedir a CPI. O argumento é que se aumentar o desgaste do governo, Dilma terá que ser substituída por Lula.

Por tudo isso, há consenso em Brasília que apenas no cenário de uma definição por uma CPI restrita a investigação sobre irregularidades na Petrobras terá alguma chance de avançar no Congresso Nacional. O próprio Planalto reconhece que se Rosa Weber decidir pela CPI restrita, haverá dificuldade para segurar as investigações.




http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/1.html

O PDT -O PPS VÍTIMAS DA VELHA POLÍ´TICA E ROBERTO ROCHA?

O Jornalista marcos D’Eça traz em seu blog a notícia de que o PDT independente da “oposição" ceder a vice na chapa majoritária continuará na chapa, é óbvio que o PDT não tem saída a esta altura dos acontecimentos não tem o que fazer, além disso o PC do B desde o inicio teve aliados internos ao PDT que minaram a possibilidade de resistências em uma situação dessa.
Esses aliados terão vantagens pessoais, o mesmo jogo foi feito no PPS e a Elisiane foi engolida, diga-se de passagem a oposição de estratégias da velha política conhece muito bem.


O deputado Roberto Rocha agora esperneia dizendo que se for preterido lançará candidatura própria, ledo engano, em acontecendo essa situação já está acertado por cima. O pré candidato a senador poderá ficar a ver navios.

sábado, 19 de abril de 2014

Para Planalto, pesquisa traz preocupação, mas também alívio

A pesquisa Ibope divulgada no início da noite trouxe um sentimento ambíguo ao Palácio do Planalto: se de um lado mostra que a presidente Dilma Rousseff mantém a trajetória gradativa de queda na aprovação e na corrida eleitoral, nenhum candidato da oposição conseguiu capitalizar o momento negativo do governo.

Apesar de ainda ganhar no primeiro turno, Dilma caiu de 40% para 37% na disputa presidencial. Mas o tucano Aécio Neves, com 14%, e o socialista Eduardo Campos, com 6%, ainda não conseguem superar a barreira do desconhecimento.

"Apesar do forte noticiário negativo das últimas semanas, a oposição não conseguiu crescer. Essa pesquisa traz um sentimento de preocupação e alívio", observou um ministro petista.

A rejeição aos políticos também chamou a atenção do governo: brancos e nulos representam 24%, e outros 13% aparecem na coluna "não sabe/não respondeu". Outro sinal de alerta para o governo foi o forte sentimento de mudança presente nesta pesquisa.

Outros números também preocupam o Planalto. Segundo interlocutores da presidente, o item que mostra desaprovação (48%) maior que a aprovação (47%) do governo é um indicador que também acende a luz amarela no núcleo palaciano. "Estamos atravessando uma barreira psicológica perigosa", reconheceu esse ministro.

Também assustou integrantes do governo o fato de que a avaliação segue tendência decrescente e se aproxima do índice de meados do ano passado, no auge da onda de protestos que tomou conta do país. A avaliação negativa subiu de 27% para 30%, que demonstra um crescimento da rejeição ao governo. Em julho de 2013, esse índice foi de 31%.

"O governo precisa mudar a agenda rapidamente. É preciso fazer correções de rumo. Ainda há tempo para recuperar a popularidade. Mas, agora, o esforço será maior", reconhece um parlamentar petista ouvido pelo Blog. "De todo jeito, com esses números, o movimento 'Volta, Lula' continuará ativo em setores do PT", completou

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Flávio Dino x PSDB nem tudo são Flores

Os analistas políticos do estado dão como certo a aliança Flavio Dino e o PSDB apos encontro do pre candidato do PC d B a governador e o pré-candidato a presidente do PSDB.
Se por um lado a aliança agrega tempo de televisão e impossibilita uma aliança formal entre o PSDB e o PPS ,por outro lado define a posição do PT nacional em relação a Flavio Dino, que trará consequências, agora no período eleitoral e num possível segundo mandato da presidenta Dilma.


Dino até recentemente era um dos auxiliares da presidenta, aproveitava bem o status de ministro que o cargo de presidente da Embratur proporcionava ao pre candidato.

Usou em seu favor esse status na campanha a prefeito de Edvaldo Holanda, essa proximidade do poder federal muito lhe ajudou na campanha. Até o fim usou em seu favor o livre trânsito na esplanada dos ministérios.

Com essa adesão ao PSDB poderá atrair a ira da cúpula do PT, Agora poderá ser visto mais do que adversário do projeto do PT, poderá ser considerado traidor, o PT careara todos os esforços para campanha do governador apoiado pelo governo do estado.
Além disso se for confirmada a quebra de compromisso com o PDT se fortalecera a imagem de Dino de descumpridor de acordos, o que e péssimo para um candidato a líder e a governador.


Ao se aliar com quem até bem pouco tempo era considerado vendilhão da pátria, oficializa no Maranhão a prostituição ideológica, não há diferenças de objetivos e de programas entre os partidos, tudo pode nessa grande conspiração contra o povo.


A aliança não traz só vantagens, imagine o marqueteiro do governo na eleição decretar Dino como traidor e Lula e Dilma confirmarem a traição. Imagine um pouco mais ,a PF dedicando esforços para neutralizar as operações financeiras em curso pro eleição de Dino.

Agora imagine uma campanha maciça do governo difundindo que a candidatura da oposição ´e capaz de tudo para chegar ao governo . Você acha que influenciaria o eleitor? Ou a decisão do povo já esta tomada e nada a mudará ?

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O cenário político hoje

A governadora continua dando mostras que não financiara campanha de deputados, os agiotas já estão ouriçados, um deles garante, financia a campanha de quantos deputados quiserem, mas vai montar o escritório de cobrança na própria assembleia, e dependendo do resultado da eleição na casa civil também


Os deputados já começaram a pedir arrego para o governo, já viram que com a oposição 'estrutura " só depois de eleito, além do que a candidatura da oposição precisa manter a imagem da "mudança" e isso não pode ser com os mesmos de sempre.

Apoio de situacionistas aos da oposição agora só na clandestinidade. O que significa humilhação.

A segurança do Maranhão continua pedindo socorro e ai e que pode surgir o cercará.

O cenário de hoje e extremamente favorável a oposição mas não esta nada decidido. Como dizia um mineiro cobra criada na política mas que teve o seu dia de besta” politica e como nuvem cada hora esta de um jeito”

quarta-feira, 9 de abril de 2014

A " mudança"

Ontem o titular deste blog conversou longamente com um(a) representante do povo na câmara de São Luís, a mesma centrou a sua reflexão na administração Holandinha, onde ressaltava a sede de poder dos integrantes do "novo".

A briga por cargos e empregos, a aproximação do empresário Barbosa, da dimensão engenharia, com a secretaria de educaçao do município de São Luís e o desentendimento ´púbico que isso causou entre o secretario Geraldo Castro e o vereador Rocha , filho do vice prefeito.


Logo em seguida comentava uma suposta visita do ex secretario márcio Gerry a Dimensão engenharia.

Registrou que "oposição" diz uma coisa e faz outras.

Por fim lembrou que Holandinha está cercado por auxiliares do ex prefeito castelo.

Ao fim e ao cabo deixou claro a sua decepção com a "mudança".

A insatisfação dos deputados

Hoje em entrevista na mirante AM, no programa abrindo o verbo, o deputado Cesar Pires, aliado histórico do grupo Sarney manifestou insatisfação com a forma de escolha dos nomes dos candidatos do governo ao palácio’ dos leões, tanto Luís Fernando quanto o pré-candidato Edson Lobão Filho.

Segundo o deputado a assembleia legislativa nao foi chamada para participar da escolha dos nomes. Segundo ele a assembleia estará se reunindo para uma tomada de decisão sobre o pleito.

Continua muito estranho essa forma de escolher e lançar candidato ao governo.

A governadora parece querer perder, por qual motivo?. Por outro lado os insatisfeitos deverão tomar partido por uma candidatura, qual seja a do PCdo B ou PPS, caso este partido consiga se viabilizar. Ou ainda o PSDB. Ja qu nada esta decidido ainda.

Uma coisa vai ficando claro, o governo do estado não da mostras de que ira financiar campanha de deputado, alguém se habilita?

terça-feira, 8 de abril de 2014

A "desistência de Luís Fernando"

A "desistência" de Luís Fernando abre uma fronteira de discussões e inúmeras possibilidades novas. De qualquer forma, a falta de unidade situacionista fica claro, e a ausência de rumo também, dificilmente o governo vai viabilizar dentro desse tempo que falta até a eleição´ um candidato ao palácio dos leões competitivo .

No caso do senado continua em aberto a disputa e muitos dos pre candidatos tem chance.
Podem surgir nomes novos, novas alianças poderão revelar acordos velados, e implodir alianças firmadas.
A deputada Eliziane parece fadada ao ostracismo, parece. O espaço politico eleitoral aberto nos ´´últimos dias não foi aproveitado pela Deputada pré-candidata.

Caberá ao PSOL, que provavelmente terá como candidato ao governador o advogado Luís Antônio Pedrosa reascender a discussão política ideológica no pleito eleitoral ,hoje suplantada pelo pragmatismo político da velha política

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Algo estranho no ar

Há seis meses da eleição o candidato a governador do Grupo Sarney "pede para sair", desiste da candidatura, os motivos ainda não estão suficientemente claros,no entanto o argumento de que o candidato do governo não decolou não cola.

O ex pré candidato Luiz Fernando há mais de um ano roda o Maranhão, assina ordens de serviço, e inaugura obras, se de fato o governo quisesse o Pré como candidato ele teria alavancado.
Mais estranho ainda é o suposto candidato ao governo apresentado, Edinho Lobão, este preenche os adjetivos de oligarca, fisiologista., político, patrimonialista etc, que é o principal mote da oposição. Então PORQUE O GOVERNO lançaria uma presa tão fácil?.

Quando forem lançados os candidatos ao senado começaremos a compreender o que se passa. Será que o governo resolveu perder- Ganhando. Será que além de Luiz Fernando alguém vai mais vai chorar?. Será que rocha se desmancha em lágrimas?. O que virá?

Nas redes sociais os guerrilheiros eletrônicos da oposição, estão calados, a espreita, não estão tocando foguetes por qual motivo?

domingo, 6 de abril de 2014

Queda de Dilma em pesquisa acende sinal amarelo no comando do PT

A queda tanto na aprovação do governo Dilma como na corrida presidencial na pesquisa Datafolha, publicada neste sábado, acendeu sinal amarelo na cúpula do PT. Para dirigentes do partido ouvidos agora pelo Blog foi confirmado o pior cenário para a presidente Dilma com a percepção negativa do quadro econômico e a expectativa de que a inflação vai aumentar.

A constatação interna é de que a perda de seis pontos na corrida presidencial vai criar um ambiente interno pelo “Volta, Lula”. O Palácio do Planalto também teme o movimento no PT pela substituição de Dilma pelo ex-presidente nas eleições de outubro, já que Lula aparece com desempenho bem superior ao da presidente. A avalição no núcleo palaciano é que esse é o maior obstáculo de Dilma.

Ontem, em São Paulo, Dilma e Lula se encontraram por três horas para tentar acertar os ponteiros. Para um dirigente petista, a maior dificuldade hoje “é a própria capacidade da presidente Dilma em reagir ao cenário político adverso, já que até o momento os seus principais adversários, Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB, não conseguiram melhorar seus respectivos desempenhos na pesquisa Datafolha”.

Apesar desse levantamento (publicado hoje) não ter aferido o efeito do escândalo envolvendo irregularidades na Petrobras, a percepção no PT é que o noticiário negativo das últimas semanas influenciou na avaliação do governo Dilma.




Entre os números do Datafolha, causou forte preocupação na cúpula do PT avaliação negativa de 31% na região Sudeste. Também preocupou o índice de 25% de ruim e péssimo em todo país. Na pesquisa Datafolha, a queda na aprovação do governo Dilma foi de cinco pontos, de 41% para 36% de ótimo e bom em todo o país.


http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/1.html

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Brasil segue com o pior retorno do imposto pago em prol do bem estar




Do G1, em São Paulo



Ranking foi feito com os 30 países com a maior carga tributária, diz IBPT.
EUA está em 1º lugar em termos de aplicação para o bem estar da socie


Entre os 30 países com a maior carga tributária (arrecadação em relação ao PIB), o Brasil continua sendo o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados com impostos em prol do bem estar da sociedade, aponta estudo divulgado nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

A lista foi feita com base na carga tributária de 2012, quando a arrecadação brasileira foi de R$ R$ 1,597 trilhão, 36,27% do Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 4,4 trilhões, diz o estudo.

De acordo com a pesquisa, os Estados Unidos, Austrália, Coréia do Sul e Irlanda são os países que melhor fazem aplicação dos tributos arrecadados, em termos de melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.

A Bélgica é um destaque e e subiu do 25º para o 8º lugar em relação ao ano anterior, diz o IBPT.

O Brasil fica atrás de países da América do Sul, como Uruguai (13º) e Argentina (24º).

Estudo
De acordo com o IBPT, o trabalho teve por objetivo mensurar os 30 países de mais elevada carga tributária e verificar se os valores arrecadados estariam retornando para a sociedade, através de serviços de qualidade, que viessem a gerar bem estar à população.

Foram usados dois parâmetros, a carga tributária e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).


Planalto teme que queda em pesquisas possa resgatar o 'Volta Lula'

Já há preocupação no núcleo palaciano com o desempenho eleitoral de Dilma Rousseff nas próximas pesquisas eleitorais. Por isso é grande a expectativa com pesquisa do instituto Datafolha que deve ser concluída para divulgação neste fim de semana.

O temor é que, se a pesquisa confirmar a tendência de queda de Dilma na disputa presidencial, possa ser retomado o ambiente dentro do próprio PT pelo "Volta Lula".

Segundo petistas que frequentam o Palácio do Planalto, agora o partido está pensando de forma pragmática na sua sobrevivência e de suas lideranças.

"Não adianta insistir na candidatura de Dilma se ficar claro que o nome de Lula é o que irá impulsionar os candidatos do partido nesta eleição", ressaltou ao blog um senador petista.

Na cúpula do Planalto existe a percepção de que a agenda negativa das últimas semanas, incluindo as denúncias de irregularidades na Petrobras, podem influenciar na queda da aprovação da presidente.



http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/post/planalto-teme-que-queda-em-pesquisas-possa-resgatar-o-volta-lula.html

Nestor Cerveró pode ir à Câmara na semana que vem

Apesar de a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara ter agendado para o dia 16 de abril uma audiência com Nestor Cerveró, o ex-diretor da Petrobras deve antecipar seu depoimento aos deputados. Ele já foi convidado informalmente para falar já na próxima quarta (9) na Comissão de Relações Exteriores.

O convite ocorre no momento em que a presidente Dilma Rousseff decidiu contestar publicamente o argumento apresentado pela defesa de Cerveró de que ele encaminhou com antecedência para o Conselho da Petrobras a documentação completa sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA) em 2006.

Integrantes do PT temem que Cerveró seja convicente em seu depoimento deixando a presidente em situação constrangedora.



http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/1.html

Bandidos invadem escola no Sá Viana

Ontem á tarde os alunos, professores e pais de alunos da escolinha Maria de Jesus , no Sá Viana viveram uma tarde de terror, dos bandidos armados com revólveres invadiram a escolinha e levaram tudo que podiam.

Na escola vizinha, Antônio Ribeiro é de medo, a escola vive em constante sobressalto devido a várias situações de violência que já ocorreram na escola..

Alguns alunos afirmaram que por ocasião da invasão da escolinha os meliantes também invadiram o Antônio Ribeiro, a direção não confirma.

Enquanto Isso os dirigentes do SNPROESSEMA fazem campanha pela segurança dos PMS em greve, uma causa justa, mas deveriam se preocupar um pouco com a segurança dos professores, principalmente aqueles que estão lotados em zona periférica da cidade.

Por falar em segurança de professor o SINPROESSEMA não fala no tal adicional de periculosidade a que teriam os professores em área perigosa. Foi aprovado, está no estatuto mas nunca foi implementado, e o governo do estado faz publicidade do referido estatuto que supostamente garantiu direitos e dignidade ao trabalhador da educação por qual motivo o Sinproessema cala?

terça-feira, 1 de abril de 2014

SOBRE O IMPOSTO SINDICAL E A INDEPENDÊNCIA DE CLASSE DOS SINDICATOS PERANTE OS GOVERNOS E OS PATRÕES: Um debate necessário.



por *Gilvan Azevedo

“A libertação da classe operária tem que ser feito dos próprios trabalhadores.” (Karl Marx)


Temos acompanhado, há algumas semanas, um debate nas redes sociais sobre os descontos que vem acontecendo irregularmente nos vencimentos dos(as) professores(as) da rede estadual de educação maranhense. Este fato tem causado a justa indignação do conjunto dos educadores, revolta esta que se justifica pela natureza de como são feitos os “saques” nos proventos dos(as) trabalhadores(as) em educação do Estado. Primeiro por ser um desconto compulsório e sem nenhuma deliberação da base de qual o destinação dos recursos , segundo por terem recolhido duplos e até triplos valores sobre o mesmo período e por fim, o mais revoltante: por ser destinados a uma organização que não tem nenhuma inserção na base dos docentes, o até antes desconhecido SINTSEP, já que os educadores maranhenses “contam” com uma organização igualmente inoperante que já faz recolhimento do famigerado imposto sindical sem destiná-lo à luta dos trabalhadores em educação, o Sinproesemma (CTB/PCdoB).
Nos debates nas redes sociais, identificamos as mais variadas formas de expressão de indignação dos docentes e o apelo a quase todo tipo de reação, como a negação do sindicato, o convite à impetração de ações judiciais para devolução dos valores recolhidos e até defesas de desfiliação massiva dos associados do Sinproesemma. Sobre essas considerações pretendemos contribuir com o debate para que possamos avançar na organização da luta da classe trabalhadora e na retomada de nossos instrumentos de luta que são os sindicatos, pois entendemos que o desconto via imposto sindical, não se trata apenas de um problema de forma, mas, fundamentalmente, um problema de conteúdo.

A função dos Sindicatos

Marx e Engels afirmam em O Manifesto do Partido Comunista que: “a história de todas as sociedades que existiram até hoje é a história de luta de classes”, que na sociedade capitalista se expressa pela subordinação do trabalho ao capital e pelo antagonismo irreconciliável da burguesia com proletariado. Com o advento da Revolução Industrial na Inglaterra do século XVIII, o consequente aparecimento do trabalho assalariado sob o intenso regime de exploração da pueril classe operária pela burguesia inglesa, foi ao longo do século XIX construindo as bases para a construção da consciência de classe entre os trabalhadores. Os sindicatos surgem como organismos legítimos da classe trabalhadora frente aos ferozes ataques da burguesia contra os interesses do proletariado. Henrique Canary, discorrendo sobre os sindicatos escreve:

Os sindicatos são o resultado inevitável da divisão da sociedade em explorados e exploradores. Existem lutas e organização sindicais praticamente desde que existe o capitalismo. Por isso também é possível afirmar que, enquanto houver burgueses e proletários, vai haver luta e organização sindical: poderá ser diferente, clandestina, reprimida etc., mas vai haver. Toda a história aponta neste sentido.

No Brasil, decorrente do modelo agroescravocrata que perdurou durante grande parte de nossa história, a classe operária brasileira começa a se desenvolver tardiamente no final do século XIX.
Primeiro de orientação anarquista e posteriormente comunista os sindicatos, em sua gênese, constituíram-se em pontos de apoio à luta da classe operária brasileira e conseguiram através da luta consequente contra os patrões arrancar importantes vitórias contra a exploração capitalista, podemos citar algumas como, proibição do trabalho infantil, regulamentação da jornada de trabalho, descanso remunerado e aumento de salários.
Essas vitórias só foram possíveis porque esses sindicatos eram independentes dos governos e dos patrões, seus objetivos eram de lutar contar a exploração capitalista sobre a classe trabalhadora as péssimas condições de trabalho e os baixíssimos salários; reinava a democracia operária e os trabalhadores eram livres para decidir suas formas de organização.

Do Sindicalismo de Estado Varguista ao Lulopetismo cutista

Em 1930, quando Vargas assumiu a presidência esses sindicatos independentes são perseguidos e o governo começa a controlá-los através do que ficou conhecido como sindicalismo de Estado. Vito Giannotti escrevendo sobre esse processo, afirma:

A partir de Vargas, esses sindicatos são obrigados a desaparecer, em seu lugar, nasce um outro sindicalismo. Um sindicalismo que esquece a luta de classes e, mais ainda, o conceito de classes sociais. Não haveria mais o patrão, de um lado, e operário, do outro. Agora seria o “empregado” e o “empregador”. Duas palavras quase idênticas. Só um pequeno “r” de diferença.

É nesse contexto que o governo Vargas, não sem resistência, estatiza os sindicatos que para poder funcionar precisam de um estatuto e de uma carta sindical oferecida pelo governo além de instituir o famigerado imposto sindical, valor compulsório que é descontado anualmente de todo(a) trabalhador(a) e que corresponde a um dia de trabalho, sendo esse(a) trabalhador(a) sindicalizado(a) ou não, a maioria das direções burocratas e governistas fazem defesa da manutenção do imposto, alegando que sem ele o sindicato deixaria de existir, escamoteando dessa forma o verdadeiro sentido da existência de tal desconto, que é o de atrelar os sindicatos ao Estado. Sobre isso, Zé Maria explica:

(...) O sindicato para ser independente, deve depender apenas de financiamento oriundo dos trabalhadores, decidido democraticamente em suas instâncias. Isso pressupõe acabar com o imposto sindical ou qualquer outra fonte compulsória de arrecadação de recursos para os sindicatos. Tratam-se, na verdade, não de fontes de financiamento da luta dos trabalhadores, mas sim fontes de reprodução da burocracia sindical. (grifo nosso)

Com a ascensão de Lula à presidência da república, a relação entre a burocracia sindical brasileira e o aparelho de estado ganhou novos tons e os sindicatos filiados à CUT e à outras centrais pelegas e governistas perderam sua independência de classe, deixando de defender os interesses de seus associados e passaram de malas e cuia para o lado do governo. A manutenção do imposto sindical foi um dos atrativos utilizado pelo governo do PT para trazer para dentro do governo parte das direções das centrais e seus sindicatos.
Em matéria divulgada no site da CSP Conlutas em 2012, pode-se ler que:

Cinco centrais sindicais embolsaram R$ 138 milhões referente ao chamado Imposto Sindical, entre janeiro e outubro deste ano. Até dezembro, a soma total pode chegar a R$ 160 milhões, dinheiro que sai do bolso do trabalhador e será repassado pelo governo federal à CUT, Força Sindical, CTB, UGT e NCST.

E o bolo fica assim dividido:

Do total arrecadado, 60% são repassados aos sindicatos, 15% às federações, 5% às confederações e 20% ficam com o Ministério do Trabalho, para financiar programas como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeia o seguro-desemprego e o PIS. Em 2008, o então presidente Lula determinou que, do total repassado ao FAT, 10% deveriam ser destinados às centrais sindicais. De lá para cá, as centrais já receberam cerca de R$ 530 milhões, valor que não precisa ter nenhuma prestação de contas. CUT e Força Sindical ficam com as maiores parcelas do imposto, R$ 44,5 milhões e R$ 40 milhões, respectivamente. Apesar de se declarar formalmente contra a cobrança, a CUT não devolve o dinheiro aos trabalhadores.

Com esse volume de dinheiro, que o governo desconta compulsoriamente do trabalhador e credita nas contas das Centrais não é difícil concluir de que lado as direções governistas vão ficar e quais interesses vão defender.
Retornando ao debate que abre esse artigo sobre a indignação dos educadores maranhense e suas formas de reação, achamos que devemos avançar nos debates acerca dos descontos, pertencemos a categoria e estamos igualmente indignados, mas acreditamos que só indignação não resolverá o problema, muito menos as propostas apresentadas nos grupos virtuais, vamos a elas:

1- Desfiliação em massa resolveria o problema do imposto sindical?
Afirmamos categoricamente que NÃO. Esta é a principal contradição introduzida pelo desconto compulsório, o(a) trabalhador(a) não precisa ser sindicalizado para ter seus dinheiro “sequestrado”. Ou algum servidor precisou ser associado ao SINTSEP para ter o desconto em seus vencimentos, no nome dessa instituição?

2- A busca do Auxilio da justiça através de ações judiciais garantiriam a devolução do dinheiro descontado?
Quem acreditar na justiça burguesa pode fazê-lo, só não deve esquecer-se que, é essa mesma justiça que decreta a greve dos trabalhadores ilegal, que arbitra multas altíssimas aos sindicatos combativos e o mais importante: a justiça é parte do estado burguês e sempre vai defender os interesses da classe que está no poder. Não esqueçamos que foi o próprio TRT Maranhão quem legitimou a anulação da eleição do Sindeducação, em 2012, na qual foi eleita democraticamente a Chapa 1 “Unidade para Mudar” e manteve o golpe perpetrado pela atual gestão, indo contra a decisão de milhares de educadores naquele momento. O resumo da ópera todos nós já sabemos: o atrelamento do Sindicato à Prefeitura Municipal de São Luis (PMSL) e o aprofundamento do caos na educação publica municipal.

3- A negação do sindicato. Os sindicatos não seriam mais necessários?
Do exposto, acreditamos ser impossível a negação dos sindicatos, por tudo que essas organizações representaram e representam para a luta da classe trabalhadora contra os ataques ferozes dos patrões e dos governos. Não podemos confundir os sindicatos, que são a expressão maior da organização dos trabalhadores com as burocracias que vem se locupletando há décadas em nossos sindicatos e que tem servido como diques na organização e no avançar das lutas do proletariado. Neste sentido, não é o sindicato que deve ser negado, mas as direções traidoras é que devem ser extirpadas dos organismos legítimos da classe trabalhadora.

O que fazer?

Um primeiro passo seria a mobilização permanente contra a cobrança do imposto sindical. A CSP Conlutas é a única Central que não recebe o imposto sindical e orienta todos os seus sindicatos a fazerem o mesmo. Alguns devolvem aos trabalhadores, outros utilizam como fundo de ferro para financiar as oposições, os movimentos sociais e a luta de outras categorias contra as burocracias. Entretanto, o mais importante é que é a base que deve decidir em assembleia o destino do dinheiro, já que o desconto é obrigatório e feito pelo governo.
Vivemos um momento da luta de classe muito importante em nosso país.As jornadas de junho deixaram os governos e as burocracias sindicais atônitas, várias categorias tem arrancados vitorias importantíssimas através da mobilização de suas bases, os professores do Rio de Janeiro ano passado e os garis no carnaval deste ano são exemplos do que estamos falando. Está mais do que na hora de a categoria que mais se enfrentou com os governos nos últimos 20 anos, através de greves, ocupações de câmaras e passeatas, voltar a ocupar as ruas e botar pra correr as burocracias que tantos têm prejudicado nossas vidas, aqui nos Estado, essas burocracias se traduzem nas direções pelegas do Sindeducação (UGT/PMSL/PCdoB) e do Sinproesemma (PCdoB/CTB), que tem aplicado políticas contra os interesses dos seus sindicalizados, já que o imposto sindical garante a sobrevivência do sindicato e os privilégios das direções pelegas.

Por tudo isso, somos terminantemente contra o imposto sindical. A CSP Conlutas faz um chamado a todos os trabalhadores e trabalhadoras a se engajarem na luta por seus direitos e rechaço as direções traidoras. Acreditamos que a vitória de nossa categoria só virá mediante a luta contra os governos e contra as burocracias, miremos-nos no exemplo dos garis do Rio de Janeiro. Retomamos a epígrafe de Marx que abre esse artigo “A libertação da classe trabalhadora tem que ser feito dos próprios trabalhadores”.












* Professor de Matemática da Educação Básica no Maranhão, Militante da Setorial de Educação da CSP Conlutas MA e do PSTU.

REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, José Maria de. Os sindicatos e a luta contra a burocratização. São Paulo: Editora Sundermann, 2007. pag.74.
CANARY, Henrique. O que é sindicato in O que é... conceitos fundamentais de política, economia e sociedade. São Paulo: Editora Sundermann, 2010.
GIANNOTTI, Vito. História das Lutas dos trabalhadores no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008.