quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ordem no Planalto é unificar discurso para enfrentar CPI

A determinação do Palácio do Planalto para a base aliada é de unificar o discurso para evitar guerra de versões sobre fatos relacionados à Petrobras.

Há reconhecimento interno que essa é a única possibilidade de conseguir enfrentar turbulência política com a instalação de uma CPI exclusiva, como determinou a ministra Rosa Weber, do Supremo.

Há uma preocupação no comando do PT de que, no caso da Petrobras, houve uma clara divisão de dois grupos: os que defendem o legado do ex-presidente Lula, como o ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e aqueles que defendem exclusivamente a gestão do governo Dilma Rousseff, como a atual presidente da estatal, Graça Foster.

No PT, existe reconhecimento de que essa divisão é que acabou alimentando a crise política envolvendo a estatal. Causou mal-estar entre lulistas o fato de recentemente Graça Foster ter feito uma clara separação entre a gestão dela na Petrobras com eventuais irregularidades cometidas na gestão de seu antecessor, Sergio Gabrielli.

Segundo um senador petista, o mesmo já tinha sido feito pela própria Dilma quando atribuiu a um parecer falho a decisão pela compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.

"Não está mais na hora dessa guerra de versões entre integrantes do próprio governo, afinal tudo é gestão do PT. É preciso encontrar um único para enfrentar a CPI", alertou ao blog esse senador petista.


Quinta-feira, 24/04/2014,

http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/1.html

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