Durante visita ontem (25) às novas instalações da Superintendência Estadual de Investigação Criminal da Polícia Civil (Seic), localizada no Bairro de Fátima, o secretário de Segurança do Maranhão Aluísio Mendes disse que o governo retirou a proposta de reajuste que havia sido feita aos policiais em greve na quarta-feira (23) e recusada em assembleia na quinta (24).
O maior problema da proposta governamental era a não inclusão dos aposentados entre os beneficiados pelo reajuste de 5%, a título de hora extra, a partir de abril, mais 5% a partir de julho.
Acompanhado dos delegados Nordman Ribeiro, delegado-geral da Polícia Civil, e Marcos Afonso Júnior, superintendente da Seic, Aluísio classificou a proposta do governo de “muito boa” e que foi fruto de “um sacrifício muito grande” e sinalizou um endurecimento do Estado em relação à greve dos policiais, que completa hoje cinco dias:
“A Secretaria de Segurança se indispôs com setores do governo que eram contra essa proposta. Sinalizei que essa era uma questão que eu precisava ver atendida. Sinto-me muito à vontade de retirar a proposta e aguardar uma posição da categoria. Nós vamos exigir o cumprimento da lei, de que 30% do efetivo continuem trabalhando”.
“Não aceitamos interferência no registro de ocorrências, atividade diária de uma delegacia de polícia, que não faz parte da atividade do policial civil. Esse serviço é feito por pessoas terceirizadas e estagiários. O direito de greve é legal, mas esperamos que prevaleça o bom senso, que a categoria reavalie a posição tomada”.
“É importante frisar que é impossível, em função da legalidade, alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) este ano. Se não concordaram com a proposta de 10% apresentada pelo governo, não ganham os aposentados e tampouco os que estão na ativa”.
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