Os deputados integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Assembleia Legislativa realizaram reuniões nas cidades de Campestre do Maranhão e Porto Franco, na região sul do estado. O objetivo é acompanhar de perto as investigações sobre o caso envolvendo a jovem Tamires Pereira Vargas, de 19 anos, encontrada morta em uma cela da delegacia de Porto Franco.
Nesta quinta-feira, 24, pela manhã, a Comissão formada pelos Deputados Antônio Pereira (DEM), Valéria Macedo (PDT), Eliziane Gama (PPS), Gardênia Castelo (PSDB), Carlinhos Amorim (PDT), Léo Cunha (PSC), Edson Araújo (PSL) e Dr. Pádua (PP) ouviu policiais civis e militares que estavam de plantão no dia da morte. Além deles, também prestaram esclarecimentos os dois delegados que estão à frente das investigações. Durante a manhã, os parlamentares também fizeram uma visita à delegacia.
Ainda nesta quinta-feira (24), a comitiva realizou audiência pública em Campestre do Maranhão, quando os parlamentares ouviram amigos, familiares e testemunhas que presenciaram a prisão de Tamires.
O CASO TAMIRES
Tamires Pereira Vargas foi encontrada enforcada dentro de uma das celas da delegacia da cidade de Porto Franco. Segundo o relato dos policiais, ela foi presa no dia 8, Dia Internacional da Mulher, durante uma briga em uma festa de carnaval na cidade de Campestre. Ao ser levada para a delegacia do município vizinho, ela foi colocada no corredor da unidade. Um preso que cumpre regime semiaberto foi obrigado a se retirar do local. Ao levar consigo a rede, ele deixou as cordas, onde possivelmente Tamires se enforcou.
Mas esta versão é contestada por amigos e familiares da jovem. Durante audiências realizadas pela Comissão em São Luis, vereadores, prefeito de Campestre e a mãe de Tamires mostraram fotos que mostram vários hematomas no corpo da adolescente.
NOVAS DENÚNCIAS
Durante a manhã desta quinta-feira, amigos e familiares de Keyth Bezerra se reuniram em frente à Câmara de Vereadores de Porto Franco para pedir apoio à Comissão de Deputados.
A jovem de 20 anos foi degolada no dia 26 de fevereiro após romper um relacionamento com um ex-namorado. Segundo o pai de Keyht, Adriano Barros Lima foi preso logo após a morte.
A expectativa da família é de que os deputados ajudem a esclarecer alguns pontos da investigação.
FONTE: Assembléia Legislativa
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