polícia poderá pedir a prisão preventiva do empresário João Batista Costa Rodrigues, o João Capão. Segundo o titular da Delegacia de Polícia do Turú (7º DP), Saulo Márcio, no primeiro depoimento o advogado do empresário apresentou "um laudo médico sobre um transtorno momentâneo de saúde" e pediu a liberação. O delegado acatou. Mas frisa que ele poderá ser preso caso a saúde esteja normalizada.
"Ainda não podemos prendê-lo nesse momento, devido ao acordo que foi feito no primeiro depoimento, de ele comparecer novamente a delegacia para um novo depoimento, por ter passado o flagrante e dele ter se apresentado por livre espontânea vontade, além do seu advogado ter apresentado um laudo médico", explicou Saulo em conversa por telefone com a equipe de O Imparcial. E completou: "Infelizmente eu não posso ir contra um laudo médico, não tenho propriedades para contrariá-lo, se o médico concluiu isso, é isso".
João Capão é acusado de dar dois tiros de escopeta no PM Mario Jorge Lima. O crime ocorreu no bairro do Olho D'Água, dentro da casa do empresário, no último sábado. Jorge Lima morreu na hora. Após o crime, o empresário sumiu e se apresentou à polícia na segunda-feira. Confessou ter matado o policial. Alegou legítima defesa e disse que estava sendo ameaçado. Após isso, foi liberado pelo delegado.
Agora, Saulo Márcio aguarda o acusado para novo depoimento na delegacia. E diz que todos os procedimentos previstos em lei para o caso estão sendo obedecidos. "Nós estamos seguindo todas as rotinas para o caso, ouvimos o acusado, ouvimos testemunhas e estamos investigando", afirma.
O novo depoimento está marcado para amanhã. "Se dentro disso parecer que o suspeito esteja querendo ganhar tempo, não comparecer à delegacia amanhã, apresentar outros laudos médicos, depois disso poderemos tomar medidas mais enérgicas", afirma o delegado Saulo Márcio.
Até agora, já foram ouvidos aproximadamente dez pessoas, entre elas dois outros funcionários do empresário, bem como familiares da vítima que como O Imparcial, noticiou anteriormente, até agora, não quiseram se pronunciar sobre o ocorrido.
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