SSP também investiga se houve participação de funcionários do sistema.
Operação teria sido elaborada por pessoas de fora do Estado.
A secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP), declarou, nesta quarta-feira (26), já estar investigando se houve participação ou não de funcionários do sistema penitenciário do Estado na escavação do túnel que daria acesso ao presídio do Complexo Penintenciário de Pedrinhas. A fuga estava prevista para acontecer no próximo fim de semana.
"Recebemos a informação de que a fuga teria custado cerca de R$ 150 mil. Além dessa informação, estamos investigando também se há ou não a facilitação de alguma pessoa do sistema, já que para realizar uma operação dessa, nós temos certeza, de que há um montante de dinheiro muito grande envolvido", declarou o secretário-adjunto da SSP, Laércio Costa.
Túnel já tinha cerca de 20 metros e estava próximo ao muro do presídio (Foto: Divulgação)
O pavilhão onde eles pretendiam chegar tem em torno de 50 presos. Segundo a SSP, os presos são os mais perigosos do Maranhão, dentre eles, traficantes internacionais e assaltantes de banco do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de Goiás e Pernambuco.Entenda o caso
O Serviço de Inteligência do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, conseguiu detectar, na noite desta terça-feira (25), um túnel de aproximadamente 20 metros que estava sendo cavado em direção ao presídio. De acordo com informações da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), três homens teriam sido contratados para cavar o túnel e oferecer fuga aos detentos.
A operação começou quando uma movimentação intensa foi percebida pela Polícia Rodoviária que avisou ao Serviço de Inteligência. Cerca de 20 homens da polícia, entre agentes penitenciários e policiais militares, cercaram a casa e renderam os três homens quando eles saíam da galeria com sacos cheios de terra.
Além dos sacos de terra, foi encontrada no imóvel próximo ao presídio, uma quantidade não especificada de drogas, o que possibilitou a prisão em flagrante do trio. Os suspeitos têm 31, 22 e 20 anos e foram levados para o Plantão Central.
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