terça-feira, 25 de setembro de 2012

Grupo de Eike faz parceria com Cirque du Soleil e cria a IMX Arts

Nova empresa do Grupo EBX vai explorar negócios do Cirque du Soleil.
`Temos em comum a disciplina, a paixão e a vontade de inovar', diz Eike.


O Grupo EBX, do empresário Eike Batista, ganha a partir desta terça-feira (25) uma nova empresa, a IMX Arts, fruto da sociedade entre a IMX (a parceria do grupo com a IMG Worldwide) e o Cirque de Soleil.
A IMX Arts, que terá sede no Rio de Janeiro, pretende explorar as vertentes de negócios do Cirque du Soleil, como eventos especiais e conteúdos criativos, disse o CEO da IMX, Alan Adler, ao anunciar a criação da IMX Arts.
Alan Adler, CEO da IMX, Eike Batista, Mike Dolan, presidente e CEO da IMG, e Daniel Lamarre, presidente e CEO do Cirque de Soleil (Foto: Lilian Quaino/G1)Alan Adler, CEO da IMX, Eike Batista, Mike Dolan, presidente e CEO da IMG, e Daniel Lamarre, presidente e CEO do Cirque de Soleil (Foto: Lilian Quaino/G1)
“O Cirque du Soleil é reconhecido pela beleza dos espetáculos, pelo empreendedorismo e compromisso social. Temos em comum a disciplina, a paixão e a vontade de inovar. Tenho orgulho dessa parceria que trará excelência em entretenimento para o Brasil e para toda a América do Sul”, disse Eike Batista, CEO e chairman do Grupo EBX.
O Cirque du Soleil teve origem num frupo de 20 artistas de rua em 1984, em Quebec, no Canadá e hoje tem cinco mil colaboradores, incluindo mais de 1.300 artistas performáticos de cerca de 50 países. Mas de cem milhões de espectadores em 300 cidades de 40 países já assistiram ao espetáculo do grupo.
A sede da IMX Arts será instalada no mesmo endereço da IMX e do Grupo EBX, no Edicício Serrador, na Cinelância, Centro do Rio. O primeiro espetáculo da nova empresa no Brasil será levado aos palcos em 2013, ainda sem data programada, com bailarinos brasileiros, disse Alan.

“Estamos criando a nova empresa com a ideia de desenvolver novos projetos para a America do Sul”, disse.

“Circo de Soleil acredita no Brasil”, arriscou em português, Daniel Lamarre, presidente e CEO do Cirque du Soleil. Ele explicou que o grupo Cirque Du Soleil tem mais um espetáculo a ser realizado sob o contrato com a Time For Fun. Esse contrato termina no final de 2013, mas a IMX Arts poderá realizar outros projetos nesse período, garantiu Alan.

"Como um grupo francocanadense, nós nos consideramos nativos e nos sentimos em casa no Brasil, onde contamos com plateias incríveis. Hoje tenho a sensação que nos tornamos cidadãos brasileiros. Estamos totalmente comprometidos com o Brasil, e espero que para sempre. E quando se trabalha com Eike sabemos que teremos que ser audaciosos”, disse Daniel.

“É um sonho, here we go”, disse Eike, animado com o novo projeto do braço de cultura e entretenimento de seu grupo. Ele mencionou que o símbolo das duas empresas é um sol, e ressaltou que o dele era mais “coisa de engenheiro, uma motosserra”. “O deles é mais elaborado, mas, enfim, engenheiros também fazem arte”, brincou, afirmando que a IMX tem “uma vontade infinita de trazer eventos únicos para o Rio”.

Daniel Lamarre ressaltou que a nova empresa vai investir na assistência social no Brasil, como o Cirque du Soleil faz, repassando 1% do faturamento bruto a projetos sociais para jovens em situação de risco e para melhoria de fornecimento de água no mundo.

MaracanãEike Batista disse, ainda, que “está olhando” a possibilidade de participar de uma possível concorrência para administrar o Maracanã.

“A gente sempre olha um pouco de tudo. Olhar o Maracanã faz parte. Mas é o governo é que dita as regras, que ainda não estamos sabendo”, disse, explicando que o Maracanã não chega a ser uma prioridade, mas seria um complemento.

“Teria que ter disciplina financeira. Se a equação fechar, a gente vai”, afirmou, ainda sem dar maiores detalhes, uma vez que o edital do governo do estado não foi ainda lançado.
Sobre o mercado do entretenimento, Eike disse que o Brasil tem renda disponível.

“Por isso entramos no Rock in Rio. O Brasil está no mapa do mundo”, relatou Eike, ressaltando o investimento nas plataformas digitais, que disponibilizam na internet conteúdos de espetáculos e shows a preços simbólicos, atingindo o público que mora longe ou que por qualquer outro motivo não pode estar presente na programação.
IMX pode abrir capitalAdler afirmou que abrir capital da IMX é uma ideia que vem sendo considerada, mas não há prazo ainda para a tomada da decisão.

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