Em liminar, o juiz Henrique Alves Correa Iatarola, da 2ª Vara Criminal, barra o acesso de Haddad a páginas do Facebook, Twitter, Orkut, MySpace, Flixster, Linkedin e Tagged. "Os comentários depreciativos estão sendo feitos através da internet, devendo o denunciado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações", escreveu o juiz.
A ordem prevê ainda que os provedores responsáveis pelo Facebook e pelo Twitter informem a Justiça, em um prazo de 24 horas, se Haddad acessar seus perfis nessas redes sociais. As empresas também foram oficiadas para que enviem relatórios mensais dos acessos realizados pelo advogado às páginas.
"No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, fica o denunciado expressamente advertido de que o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, poderá substituir a medida, impor outra em acumulação ou em último caso decretar sua prisão preventiva", escreveu o juiz.
Haddad, conforme a decisão, também será obrigado a se apresentar mensalmente à Justiça para informar e justificar suas atividades. O advogado disse que vai recorrer no Tribunal de Justiça (TJ), em São Paulo. "Vou ingressar com um mandado de segurança para cancelar a decisão e com um habeas corpus preventivo para não me prenderem", relatou.
Procurador-geral, Márcio Fernando Elias Rosa, e
o promotor Luiz Bevilacqua (Foto: Divulgação/MP)
Haddad foi processado civil e criminalmente pelo Ministério Público por, conforme a acusação, ofender a honra e atacar o trabalho do promotor pelas redes sociais, em especial Facebook e Twitter. Haddad apresentou denúncias envolvendo o erário municipal que não foram levadas adiante pelo MP, o que gerou críticas da parte dele.o promotor Luiz Bevilacqua (Foto: Divulgação/MP)
Ato público no Fórum de Limeira
No dia 18 de março, cerca de 250 pessoas participaram de ato em apoio ao promotor de Justiça Luiz Bevilacqua e de desagravo a Haddad realizado no Fórum de Limeira. "Este ato é uma inequívoca demonstração de repúdio aos crimes assacados contra a honra do promotor Luiz Bevilacqua, que sempre pautou sua atuação pela seriedade, pela correção ética, pela imparcialidade e pelo modo absolutamente profissional com que conduz suas atividades em busca da concretização da Justiça", disse, na ocasião, o procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa.
Quem não deve não teme, se estão temendo com as atitudes do Advogado, estão assumindo a divida.
ResponderExcluirSe o advogado está fazendo besteira, não precisa proibi-lo de nada, só pedir pra provar.
Caso não prove, multe, prenda, peça retratação.
Mas impedi-lo de usar a internet?!
Se continuarem assim, um dia vão obrigar (ele ou nós), a não falar com a própria familia ou amigos.