Polícia diz não ter dúvidas de que os dois praticaram o crime.
Vítima era dono de uma rede de supermercados.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) apresentou, nesta quarta-feira (10), em São Luís, os dois policiais militares de Pernambuco presos pouco tempo depois de executarem um empresário nesta terça (9), em Bacabal.
Francinaldo do Nascimento Silva e Josemilson de Oliveira Santos foram presos na BR-316, na saída de Bacabal, em um carro que, segundo as investigações, é o mesmo que aparece nas imagens das câmeras que flagraram o crime.
Os PMs aproveitaram o momento em que a vítima, Ivaldo Dias Pereira, dono de uma rede supermercados em Bacabal, diminuiu a velocidade do veículo, a poucos metros de casa. A pessoa que está no carona aponta uma arma para ele e faz os disparos. Ivaldo foi morto com um tiro de pistola na cabeça.
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“Além dessas imagens, a população de Bacabal tem colaborado muito com as polícias, porque, de imediato, eles ligaram para o comandante do 15º DP repassando as características do veículo, das pessoas, como também a placa do corsa classic”, completou o delegado Jader Alves.- Com os dois foram apreendidas duas pistolas, nove carregadores, mais de 100 cápsulas e mais de R$ 3,5 mil em dinheiro. A arma usada no crime não foi encontrada, mas a polícia não tem dúvidas de que eles são os executores.
Os dois policiais já vinham sendo investigados pelo comando da PM sob suspeita de participação em outros crimes. A polícia encontrou uma foto da vítima, escondida no tênis de Francinaldo, o que reforça a suspeita de crime de pistolagem. Um dos policiais estava afastado da corporação para acompanhar a esposa em tratamento médico e o outro estava na escala de trabalho dessa terça-feira pagou um colega para trabalhar no lugar dele.
O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, adiantou que já existe uma suspeita de quem pode ter encomendado o crime. “A informação é de que seriam negócios mal resolvidos do empresário com um sócio em Pernambuco. Essa linha já está sendo investigada pela Polícia Civil e eu acho que é uma questão de tempo a identificação do autor intelectual do crime”, completou Mendes.
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