No ano passado, sem que fosse realizado um julgamento, Tang Hui foi condenada a 18 meses em um campo de trabalhos forçados por ter "perturbado gravemente a ordem social e ter exercido um impacto negativo sobre a sociedade" ao protestar contra a clemência dada aos agressores de sua filha.
Em junho, dois deles, que sequestraram, estupraram e obrigaram sua filha a se prostituir em 2006, foram condenados à morte, quatro à prisão perpétua e um a 15 anos de prisão.
Como compensação por esta privação de liberdade, Tang apresentou processo contra a administração ante o tribunal de Yongzhou, província de Hunan (centro-sul), e pediu 1.436 iuanes (178 euros) por perdas e danos.
Este caso coincide com a publicação, há alguns dias, pela revista chinesa Lens de uma informação que fala das torturas sofridas por mulheres no campo de Masanjia, perto de Shenyang (nordeste).
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