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Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/ministro-da-justica-apoia-expulsoes-de-policiais-8063009.html#ixzz2Py638AQX
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu ontem, em entrevista ao EXTRA, a estratégia de combate à corrupção policial do governo do Rio, pautada na expulsão de policiais — nos últimos cinco anos, foram 1.411 PMs e civis demitidos. A exemplo da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, Cardozo defendeu a importância de um acompanhamento dos policiais expulsos.
— Policiais que cometem crime têm que ser expulsos. Somos claramente favoráveis que policiais que cometem desvios graves sejam expulsos. Não posso ter na força pessoas que não tenham compromisso dentro dos princípios que devem orientar ações policiais. Pelo contrário. Defendemos corregedorias fortes que coloquem para fora da força pessoas comprometidas com o crime — afirmou Cardozo.
O posicionamento do ministro buscou amenizar as declarações da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Diante dos resultados da pesquisa, a titular da Senasp afirmou que a PM do Rio é a mais corrupta do Brasil e que a política de expulsões de policiais alimenta a milícia.
— Nós temos (que investir em) políticas que busquem através um caráter mais dinâmico de corregedorias e até de prevenção de ações melhorar a não incidência de criminalidade no corpo policial. E também fazer um acompanhamento natural das pessoas que são desligadas da força, para que elas não atuem no crime sem nenhum tipo de acompanhamento — sugeriu o ministro.
No último domingo, o EXTRA divulgou com exclusividade, no último domingo, dados da Pesquisa Nacional de Vitimização, encomendada pelo Ministério da Justiça e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O levantamento mostrou que 30,2% das pessoas que disseram ter sofrido extorsão de PMs estão no Rio de Janeiro. A Polícia Civil vem em segundo lugar.
Ontem, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, não quis dizer se irá ou não atender ao convite da Câmara dos Deputados para uma audiência pública para discutir a corrupção policial. A audiência será convocada pela Comissão de Segurança.
Veja outros pontos da entrevista.
Como o Ministério da Justiça contribui para o combate à corrupção policial?
Os estados têm autonomia para isso. Temos buscado colaborar com corregedorias e desenvolver programas em estados que tenham problemas estruturais. O Rio tem desenvolvido bem suas políticas. Temos inclusivo tido ações da polícia do Rio de Janeiro e da Polícia Federal, em vários casos, em que policiais foram presos.
A correição no Rio incide muito mais sobre oficiais do que sobre praças. Por quê?
Não gostaria de falar em tese sobre isso, sem fazer uma análise caso a caso e entender as circustâncias.
Corregedorias independentes são imprescindíveis ou basta uma corregedoria que esteja dentro da hierarquia $Secretaria de Segurança?
Há alguns especialistas que recomendam que a corregedoria tenha autonomia. Outros acham isso prescindível. Alguns estados têm corregedorias autônomas, em que o corregedor tem status de secretário. É uma discussão teórica, mas que deve ser analisada caso a caso para se saber o adequado.
E as ouvidorias?
É importante que o ouvidor tenha autonomia para processar o que colhe.
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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu ontem, em entrevista ao EXTRA, a estratégia de combate à corrupção policial do governo do Rio, pautada na expulsão de policiais — nos últimos cinco anos, foram 1.411 PMs e civis demitidos. A exemplo da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, Cardozo defendeu a importância de um acompanhamento dos policiais expulsos.
— Policiais que cometem crime têm que ser expulsos. Somos claramente favoráveis que policiais que cometem desvios graves sejam expulsos. Não posso ter na força pessoas que não tenham compromisso dentro dos princípios que devem orientar ações policiais. Pelo contrário. Defendemos corregedorias fortes que coloquem para fora da força pessoas comprometidas com o crime — afirmou Cardozo.
O posicionamento do ministro buscou amenizar as declarações da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Diante dos resultados da pesquisa, a titular da Senasp afirmou que a PM do Rio é a mais corrupta do Brasil e que a política de expulsões de policiais alimenta a milícia.
— Nós temos (que investir em) políticas que busquem através um caráter mais dinâmico de corregedorias e até de prevenção de ações melhorar a não incidência de criminalidade no corpo policial. E também fazer um acompanhamento natural das pessoas que são desligadas da força, para que elas não atuem no crime sem nenhum tipo de acompanhamento — sugeriu o ministro.
No último domingo, o EXTRA divulgou com exclusividade, no último domingo, dados da Pesquisa Nacional de Vitimização, encomendada pelo Ministério da Justiça e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O levantamento mostrou que 30,2% das pessoas que disseram ter sofrido extorsão de PMs estão no Rio de Janeiro. A Polícia Civil vem em segundo lugar.
Ontem, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, não quis dizer se irá ou não atender ao convite da Câmara dos Deputados para uma audiência pública para discutir a corrupção policial. A audiência será convocada pela Comissão de Segurança.
Veja outros pontos da entrevista.
Como o Ministério da Justiça contribui para o combate à corrupção policial?
Os estados têm autonomia para isso. Temos buscado colaborar com corregedorias e desenvolver programas em estados que tenham problemas estruturais. O Rio tem desenvolvido bem suas políticas. Temos inclusivo tido ações da polícia do Rio de Janeiro e da Polícia Federal, em vários casos, em que policiais foram presos.
A correição no Rio incide muito mais sobre oficiais do que sobre praças. Por quê?
Não gostaria de falar em tese sobre isso, sem fazer uma análise caso a caso e entender as circustâncias.
Corregedorias independentes são imprescindíveis ou basta uma corregedoria que esteja dentro da hierarquia $Secretaria de Segurança?
Há alguns especialistas que recomendam que a corregedoria tenha autonomia. Outros acham isso prescindível. Alguns estados têm corregedorias autônomas, em que o corregedor tem status de secretário. É uma discussão teórica, mas que deve ser analisada caso a caso para se saber o adequado.
E as ouvidorias?
É importante que o ouvidor tenha autonomia para processar o que colhe.
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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu ontem, em entrevista ao EXTRA, a estratégia de combate à corrupção policial do governo do Rio, pautada na expulsão de policiais — nos últimos cinco anos, foram 1.411 PMs e civis demitidos. A exemplo da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, Cardozo defendeu a importância de um acompanhamento dos policiais expulsos.
— Policiais que cometem crime têm que ser expulsos. Somos claramente favoráveis que policiais que cometem desvios graves sejam expulsos. Não posso ter na força pessoas que não tenham compromisso dentro dos princípios que devem orientar ações policiais. Pelo contrário. Defendemos corregedorias fortes que coloquem para fora da força pessoas comprometidas com o crime — afirmou Cardozo.
O posicionamento do ministro buscou amenizar as declarações da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Diante dos resultados da pesquisa, a titular da Senasp afirmou que a PM do Rio é a mais corrupta do Brasil e que a política de expulsões de policiais alimenta a milícia.
— Nós temos (que investir em) políticas que busquem através um caráter mais dinâmico de corregedorias e até de prevenção de ações melhorar a não incidência de criminalidade no corpo policial. E também fazer um acompanhamento natural das pessoas que são desligadas da força, para que elas não atuem no crime sem nenhum tipo de acompanhamento — sugeriu o ministro.
No último domingo, o EXTRA divulgou com exclusividade, no último domingo, dados da Pesquisa Nacional de Vitimização, encomendada pelo Ministério da Justiça e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O levantamento mostrou que 30,2% das pessoas que disseram ter sofrido extorsão de PMs estão no Rio de Janeiro. A Polícia Civil vem em segundo lugar.
Ontem, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, não quis dizer se irá ou não atender ao convite da Câmara dos Deputados para uma audiência pública para discutir a corrupção policial. A audiência será convocada pela Comissão de Segurança.
Veja outros pontos da entrevista.
Como o Ministério da Justiça contribui para o combate à corrupção policial?
Os estados têm autonomia para isso. Temos buscado colaborar com corregedorias e desenvolver programas em estados que tenham problemas estruturais. O Rio tem desenvolvido bem suas políticas. Temos inclusivo tido ações da polícia do Rio de Janeiro e da Polícia Federal, em vários casos, em que policiais foram presos.
A correição no Rio incide muito mais sobre oficiais do que sobre praças. Por quê?
Não gostaria de falar em tese sobre isso, sem fazer uma análise caso a caso e entender as circustâncias.
Corregedorias independentes são imprescindíveis ou basta uma corregedoria que esteja dentro da hierarquia $Secretaria de Segurança?
Há alguns especialistas que recomendam que a corregedoria tenha autonomia. Outros acham isso prescindível. Alguns estados têm corregedorias autônomas, em que o corregedor tem status de secretário. É uma discussão teórica, mas que deve ser analisada caso a caso para se saber o adequado.
E as ouvidorias?
É importante que o ouvidor tenha autonomia para processar o que colhe.
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