terça-feira, 4 de setembro de 2012

Família de PM morto no Olho D'Água se nega a falar sobre o caso

A esposa do policial militar Mário Jorge Lima Paiva, de 41 anos, assassinado no último sábado (1º), em uma residência no bairro do Olho d’Água, disse a reportagem do jornal O Imparcial, que não irá se pronunciar sobre assuntos relacionados a morte do marido.

“Estamos muito abalados ainda e nem eu, nem ninguém da minha família vai falar nada. Entregamos nas mãos da polícia e eles é quem vão tomar de conta e falar alguma coisa”, comentou.


Depoimentos

Após o primeiro depoimento do empresário João Batista Costa Rodrigues, de 30 anos, conhecido como “João Capão”, as investigações sobre o assassinato de Mário Jorge Lima Paiva, seguem com depoimentos de funcionários de João Batista e de familiares do policial militar. “João Capão” confessou ter assassinado Mário Jorge com dois tiros de escopeta, no último sábado (1º), na casa do empresário, para quem o policial trabalhava como segurança particular.

De acordo com o titular da Delegacia de Polícia do Turu (7º DP), Saulo Márcio, na manhã desta terá-feira (04), foram ouvidos dois funcionários da casa de João Batista, que estariam na residência no momento do crime. O delegado não revelou o conteúdo do depoimento.

Saulo Márcio informou ainda que está previsto para esta quarta-feira (05), o depoimento da mãe e da esposa de Mário Jorge, e novos esclarecimentos deverão ser prestados por João Batista nos próximos dias.

“Inicialmente ficou marcado para o próximo dia 6, o novo depoimento dele, mas pode ser adiado por conta da alegação da defesa de que ele estaria com problemas de saúde.”, relatou o delegado.

Pedido de prisão preventiva

Indagado sobre o porque de não ter pedido a prisão preventiva do empresário, o delgado disse que a lei faculta a autoridade policial sobre a necessidade de tal decisão.

“Não posso dizer ainda se a prisão preventiva dele será pedida ou não antes do novo depoimento. Mas, o que posso dizer é que todas as versões estão sendo apuradas para a elucidação do caso e que algumas informações precisam ainda ser preservadas para não atrapalhar as investigações”, concluiu o delegado.

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