Uma briga entre vizinhos resultou em um crime de homicídio praticado pelo investigador da polícia Civil Carlos Magno Amaral Aragão, conhecido como “Carlito”, este que acabou sendo exonerado da Polícia Civil do Maranhão, após inquérito instaurado na 10ª Delegacia Distrital (Bom Jesus). A informação é do superintendente da Polícia Civil na Capital, delegado Sebastião Uchoa.
O delegado Uchoa disse que a medida é uma prova de que a Polícia Civil não adota o corporativismo e que qualquer dos seus membros de cometer delitos será investigado e se confirmado o dolo, é punido na forma da lei.
Carlito já responde a outros processos e agora foi indiciado em mais um. Ele é acusado de matar com um tiro no abdômen o vizinho Ademir Martins, que seria doente mental, fato aconteceu na noite do dia 9 de setembro deste ano. Tudo aconteceu quando Ademir passou a dirigir provocações contra Pedro Lucas Soares Pedrosa, que estava na porta da moradia do policial Carlito, namorando com uma http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/urbano/2012/11/18/interna_urbano,126258/policial-civil-e-acusado-de-cometer-homicidio.shtmlfilha deste, Carliane da Silva Aragão.
Diante das arruaças promovidas por Ademir, Carliane foi chamar o pai Carlito que se dirigiu a Ademir munido de um pedaço de cano de ferro, tentando tirar das mãos dele, um facão que portava, não logrando êxito.
Muito exaltado, Ademir passou a jogar pedras contra Carlito, momento em que sua esposa Liana Morais Silva entregou-lhe uma pistola Taurus, calibre 0.40, pertencente à Polícia Civil (PT24/7 PRO LSDS, nº 21610 e numeração da Polícia Civil 040/09).
O investigador Carlito teria feito disparos contra o chão, tentando intimidar Ademir, tendo um dos tiros o atingido no abdômen. A vítima foi socorrida por um popular que o colocou em um carro e a levou para o Socorrão I, onde morreu no dia seguinte, (10 de setembro).
Ao ser inquirido, o investigado Carlos Magno Amaral Aragão, “Carlito”, confessou a autoria do crime, afirmando, no entanto, que fez os disparos com a intenção de ferir a perna de Ademir. Mas um dos tiros terminou atingindo-o na barriga, afirmando ainda que Ademir já estava a três metros dele, com um facão na mão, apontando em sua direção.
Outras acusações
Carlito afirmou, durante depoimento, que já foi preso acusado de homicídio e passou um mês e 19 dias preso; já foi preso por duas vezes acusado de extorsão e passou cerca de dez meses na cadeia. Já foi acusado de porte ilegal de arma com numeração raspada e que responde a processo acusado de envolvimento com tráfico de entorpecente, cujo processo tramita na Justiça.
Carlito foi indiciado, incurso no Artigo 121 do Código Penal brasileiro, no inquérito presidido pelo delegado Jalingson Alan Freire, da 10ª Delegacia Distrital. Informou o superintendente da Polícia Civil na Capital, o delego do Sebastião Uchoa, que Carlito já foi exonerado dos quadros da Polícia Civil do Maranhão.
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