sexta-feira, 13 de julho de 2012

Polícia inicia investigação sobre casos de agiotagem no Maranhão

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Comissão de delegados está sendo formada para apurar as denúncias.
Etapa é o desdobramento da investigação da morte de Décio Sá.


A polícia do Maranhão já iniciou a investigação sobre os crimes de agiotagem no Estado. Uma comissão de delegados analisará toda a documentação apreendida na casa dos suspeitos de participação no assassinato do jornalista Décio Sá. Entre os documentos, estão cheques e notas de empenho de várias prefeituras maranhenses. A informação, foi confirmada pelo sub-delegado geral de Polícia Civil, Marcos Afonso.

"Com a conclusão do Caso Décio já está sendo formada uma nova comissão e já está sendo feito esse trabalho. Já começou esse desdobramento para que esses novos casos sejam analisados, trabalhados e seja dado encaminhamento nesse novo inquérito, que é justamente essa questão fiscal, envolvendo prefeituras e casos relativos a dinheiro público. Nós temos equipes trabalhando em cima dessas pessoas que não foram presas ainda, inclusive em contato com polícias de outros Estados, principalmente do Pará", esclareceu o sub-delegado.

Para dar continuidade nas investigações, a Justiça prorrogou nesta quinta-feira (12), por mais 30 dias, a prisão temporária de todos os suspeitos de envolvimento na morte de Décio Sá, executado a tiros em um bar da Avenida Litorânea no dia 23 de abril.
Entenda o casoO jornalista Décio Sá foi executado a tiros, em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luís, no dia 23 de abril. Após mais de 50 dias de investigações, a polícia prendeu os sete suspeitos de envolvimento no caso, apresentando os participantes da quadrilha em entrevista coletiva, no dia 13 de junho.

Segundo a polícia, as denúncias do jornalista Décio Sá, sobre crimes de agiotagem, desvio de recursos públicos e extorsões foram as causas que levaram à sua execução. A morte do jornalista, segundo o assassino confesso Jhonatan de Souza Silva, teria custado R$ 100 mil, valor que não foi pago integralmente.

O calote teria sido um dos motivos da volta de Jhonatan a São Luís que queria cobrar a dívida. Contudo, com a sua prisão, a polícia conseguiu desvendar o assassinato do jornalista Décio Sá e outros delitos cometidos pela quadrilha continuam sendo investigados.

Nesta quinta-feira (12), a Justiça prorrogou a prisão temporária por mais 30 dias, dos sete suspeitos de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá. A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão havia feito o pedido desde a última segunda-feira (9), mas somente ontem é que o deferimento da solicitação foi confirmado.

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