domingo, 29 de julho de 2012

A delegada geral da Polícia Civil no Maranhão, Cristina Meneses, falou nesta sexta-feira (27) à TV Mirante sobre a investigação dos crimes de agiotagem e desvio de recursos públicos, iniciada a partir do inquérito do assassinato do jornalista Décio Sá.

A delegada geral da Polícia Civil no Maranhão, Cristina Meneses, falou nesta sexta-feira (27) à TV Mirante sobre a investigação dos crimes de agiotagem e desvio de recursos públicos, iniciada a partir do inquérito do assassinato do jornalista Décio Sá.
A quadrilha indiciada pela morte de Décio, segundo a polícia, tinha como líderes o agiota Gláucio Miranda Carvalho e o pai dele, José de Alencar Carvalho. Com eles, foram encontrados vários documentos, que comprovam a prática de agiotagem (empréstimo de dinheiro a juros) para várias pessoas, inclusive gestores públicos.
 
"A quadrilha emprestava dinheiro a juros altos e, estes empréstimos, também foram realizados para gestores públicos. É possível que tenha havido pagamento desses empréstimos com verbas públicas municipais, estaduais e federais", disse a delegada.
Os crimes de agiotagem e desvio de recursos públicos estão sendo investigados por uma comissão formada por quatro delegados. A polícia ainda não sabe a extensão total do desvio de verbas públicas para a quadrilha.
"Os documentos foram o início da comprovação da motivação do homicídio. Esses documentos são as provas iniciais que nos levarão a investigação sobre a possível malversação de verbas públicas", completou.

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