Polícia comprova autenticidade da arma utilizada na execução do jornalista. Porém, procedência continua um mistério.
Está marcado para hoje, a entrega do laudo do exame de comparação balística feita na arma que executou o blogueiro e jornalista, Décio Sá, na noite do dia 23 de abril, na Avenida Litorânea. A pistola ponto quarenta foi encontrada no dia 5 de julho enterrada na duna da Praia de São Marcos, segundo a polícia, estava enferrujada e com a numeração e o brasão raspados. Até o momento, os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) não identificaram a origem da arma e, possivelmente, será encaminhada para Brasília.
O diretor do Icrim, Carlos Henrique Roxo, falou que o laudo de comparação balística feita na pistola será entregue para a comissão de delegados, que está investigando a morte do jornalista e, posteriormente, vai ser anexado junto ao processo. Roxo ainda disse que durante estas duas últimas semanas, os peritos realizaram uma série de exames na arma e justamente o de comparação balística comprovou de fato que essa arma foi usada por Jhonatan Silva.
A procedência da pistola ponto 40, utilizada para assassinar o jornalista ainda é desconhecida pela polícia |
Também relatou que a equipe não conseguiu identificar a origem da pistola, pois, rasparam de forma profunda a numeração da arma. Isso acabou dificultando o trabalho da polícia, mesmo realizando exames com a utilização de ácido, ou seja, o procedimento igual para verificar a numeração de chassi em veículos. Roxo afirmou que arma foi entregue para os delegados da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic) desde a última sexta-feira, 6. Provavelmente, ela será encaminhada para o Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília.
Sem definição
A reconstituição foi feita no dia 3 de julho. O trabalho contou com quatro momentos e três locais diferentes. O primeiro momento em frente ao Sistema Mirante, no São Francisco, onde o jornalista trabalhava. Neste ponto, Jhonathan de Souza Silva observou a chegada da vítima. O segundo local foi em um quiosque na Ponta d’Areia, onde o executor bebeu uma água de coco e se encontrou com um comparsa. Deste ponto, ele seguiu para o sítio de “Júnior Bolinha”, no Araçagi.
No período da noite, a equipe de reconstituição refez o momento em que o jornalista sai do trabalho e é seguido por Jhonathan. Por fim, eles refizeram o assassinato de Décio Sá e a fuga do assassino confesso pelas dunas da Litorânea.
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