segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Morre mais um no complexo penitenciário

Informes chegam ao blog que um detento da cadet II foi morto hoje à tarde. Segundo a fonte o preso foi muuito maltratado e morreu sangrando pela boca e ouvidos. A companheira do preso emocionada conta que quando do seu último contato com o detento ele pedira encarecidamente que fosse tirado dali pois não aguentava mais tanto mau trato. A qualquer momento mais detalhes.

Será mais um crime que cairá no esquecimento e engordará as estatísticas dos crimes sem solução no sistema penitenciário. Houve um tempo não muito distante que imperavam os crimes políticos no Maranhão quase todos sem solução ou qundo a polícia apresentava o resultado a sociedade não acreditava.

Essa situação descrebilizou a polícia judiciária do Maranhão diante da sociedade. Agora o mesmo acontece com os crimes do sistema penitenciário.

Quase nunca se chega a uma solução, há mais de um ano houve um massacre no presídio S.Luís 18 presos foram mortos, alguns decapitados, o secretário de segurança, Aluísio Mendes diante da imprensa foi muito enfático em afirmar que houve participação externa, na carnificina, mas até hoje não voltou para explicar a sociedade em que pé estão as investigações, se é que estão. O detento Marcos Aurélio , vulgo Matosão foi morto a tiros, a polícia encerrou o inquérito e reabriu logo depois, mas até hoje ninguém sabe o nome do mandante do crime.
Recentemente episódios na unidade intitulada de CDP, ou cadeião, tem desafiado a sociedade. Primeiro um monitor foi baleado no referida unidade , diga-se de passagem é toda monitorada por câmeras, o que facilita a elucidação do crime, um local de detenção provisória, porque arma de fogo com alto poder de destruição? , depois de tanto tempo a polícia ainda não chegou a conclusão do que realmente ocorreu.
Um detento ,Givanildo Gonçalves foi espancado, baleado e deixado algemado pés e mãos no socorrão como um indigente onde morreu,inicialmente a direção do sistema penitenciário informava que o mesmo teria sido baleado uma só vez, a perícia constatou que o detento levou vários tiros , inclusive no ânus, o mundo todo assistiu o vídeo com o preso morto , algemado , mas mesmo assim nenhum resultado concreto da investigação chegou até a sociedade.
A criação da SEJAP , detonou um jogo pesado pelo seu controle, o secretário Sérgio Tamer como bom articulador fez uma distribuição de cargos na referida secretaria, tenta agraciar todos os personagens que tem , tiveram ou poderão ter papel decisivo no sistema penitenciário , será que integrantes da secretaria de segurança pública também tiveram a sua participação nesse latifúndio ,?

A recente resolução de crimes complexos em são Luís, como o crime que envolve o Vereador Júnior Mojó , o latrocino da advogada Gêiza Rocha Pires em Panaquatira, o empresário de s. José de ribamar também morto em panaquatira e vários outros crimes em São Luís tem tido solução rápida, mas quando se trata de complexo penitenciário, nada, passado o primeiro momento, tudo é esquecido.

A continuar assim a polícia judiciária ficará abalada em sua credibilidade, deve desde já se posicionar sobre as investigações de crimes no sistema penitenciário em andamento se que estão em andamento de fato.

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