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O presidente da AMMA, juiz Brígido Lages, encaminhou ofícios ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Jamil Gedeon, ao corregedor geral de Justiça, desembargador Guerreiro Junior, ao comandante da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco, e ao secretário de Segurança Pública, Aluisio Mendes, denunciando o grave episódio envolvendo o juiz Gilmar de Jesus Everton Vale e o policial militar Ricardo Santos da Silva. A AMMA solicita ao Comando da PM a investigação dos fatos e a tomada das devidas providências.
De acordo com o presidente da AMMA, o juiz Gilmar de Jesus Everton Vale, da Comarca de Estreito, teria sofrido abuso de autoridade cometido pelo aspirante Ricardo Santos, o qual culminou no cerceamento de liberdade do referido magistrado, episódio lamentável que chocou, inclusive, a população local que presenciou o fato. O fato, segundo relato feito pelo magistrado, ocorreu nesta terça-feira (28), no estacionamento do Banco do Brasil da cidade de Estreito, comarca da qual o juiz Gilmar Vale é titular há quatro anos.
Na defesa de seus direitos, o magistrado buscou a delegacia de Estreito, lavrando Certidão de Ocorrência, onde relata minuciosamente o ocorrido. Segundo o presidente Brígido Lages, o episódio só depõe contra a instituição da Polícia Militar do Maranhão.
Diante da gravidade do problema, o presidente da AMMA está solicitando ao Comandante da PM a abertura de Processo Administrativo Disciplinar em face do referido aspirante, para que sejam apuradas suas responsabilidades, com
a consequente punição pelo abuso de autoridade praticado contra juiz Gilmar Everton Vale. Requer, ainda, que a Associação dos Magistrados seja informada das providências adotadas.
No ofício o presidente da AMMA destaca que Gilmar Everton Vale é juiz de carreira, reconhecido pela sua boa prática judicante e excelente produtividade na Comarca de Estreito.
Nos ofícios encaminhados ao presidente do Tribunal, ao corregedor e ao secretário de Segurança, Brígido Lages pede que os representantes dos três órgãos intercedam junto ao Comando da Polícia Militar para que o Processo Administrativo seja instaurado o mais breve possível
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