sábado, 14 de abril de 2012

OAB representará contra policiais militares por agressão a estudante

A Comissão de Direitos Humanos da seção maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) apresentará uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) e na Secretaria de Segurança Pública (SSP), para que apurem a denúncia de agressão contra um estudante de Direito, ocorrida na noite do último dia 11. De acordo com o presidente da comissão, Luis Antonio Pedrosa, o documento será protocolado segunda-feira (16).
O estudante teria sido agredido quando retornava de moto para casa, acompanhado de uma amiga. Em sua versão, ao ser abordado, os policiais teriam praticado abuso de autoridade chegando a agredi-lo com um soco no olho. Em seguida, ele teria sido encaminhado ao Plantão Central do Cohatrac, onde seria autuado por desacato aos policiais. Ao conversar com a delegada de plantonista, o estudante contou sua versão e fez um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Ele também chegou a relatar o fato à Supervisão de Investigação de Crimes Funcionais (SICRIF), na Beira-Mar e na Corregedoria Adjunta da Polícia Militar. “Eles chegaram a insinuar de que eu estava portando drogas e me agrediram sem eu ter esboçado reação alguma ou ter desacatado ninguém. Tudo isso revolta”, afirmou o estudante.
Representação
Segundo Pedrosa, a denúncia feita aos órgão ligados à Polícia Militar será reiterada no MP. “Estamos disponibilizamos uma advogado para acompanhar o caso e segunda faremos a representação no Ministério Público e ao próprio secretário de Segurança. O que não pode acontecer é uma situação como essa passar impune”, disse. “Queremos é que os direitos de todo e qualquer cidadão sejam respeitados. A forma como tudo aconteceu demonstra um despreparo dos policiais”, acrescentou.
EsclarecimentoA Secretaria de Segurança Pública do Maranhão(SSP) informou, por meio de nota, que já está tomando medidas para esclarecer denúncia de agressão feita pelo estudante de Direito e guarda municipal contra os policiais militares. Um inquérito administrativo foi aberto na Corregedoria Adjunta da Polícia Militar para apurar o caso. A Supervisão de Investigação de Crimes Funcionais (SICRIF) também acompanhará o andamento das investigações

Fonte: g1

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