sábado, 14 de abril de 2012

Morre no Rio, aos 66 anos, o antropólogo Gilberto Velho

Ele era membro da Academia Brasileira de Ciências.
Sepultamento será neste domingo (15) no Cemitério São João Batista.

 Morreu na madrugada deste sábado (14) o antropólogo Gilberto Velho, de 66 anos. A causa ainda não divulgada. O sepultamento será feito no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Ele nasceu em 15 de maio de 1945, no Rio de Janeiro, e se formou bacharel em Ciências Sociais em 1968, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No ano seguinte, ele começou mestrado no programa de pós-graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da mesma instituição.
Com o título de mestre, Gilberto Velho fez especialização em Antropologia Urbana e Sociedades Complexas no Departamento de Antropologia da Universidade do Texas, em Austin. Em 1975 concluiu doutorado em Ciências Humanas na Universidade de São Paulo (USP).
Ele ocupou cargos importantes em instituições renomadas na área de Ciências Humanas, atualmente Gilberto Velho era professor decano do Departamento de Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Ciências.
Entre outras condecorações, é portador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico e comendador da Ordem do Rio Branco. Entre suas obras estão os livros "Mudança, Crise e Violência: política e cultura no Brasil contemporâneo" (2002) e "A Utopia Urbana: um estudo de antropologia social" (1973).
"Ele deixa discípulos, alunos e muitos amigos. E um vazio que nunca será preenchido", diz a antropóloga e colunista do G1, Yvonne Maggie, que foi casada com Velho por sete anos, além de ter sido colega de classe no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "Gilberto foi um dos mais importantes antropólogos da atualidade e contemporaneidade. Trouxe uma antropologia nova, urbana, reconhecida internacionalmente e que influenciou antropólogos dos Estados Unidos e Europa".




Fonte:g1

Nenhum comentário:

Postar um comentário