O estudante de Direito e guarda municipal, Conrado Alvares Ewerton de 35 anos, procurou a Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA para denunciar que foi agredido por dois policiais militares, na última quarta-feira (11/04), apresentando-se com um enorme hematoma no olho, segundo ele, em conseqüência, de um soco desferido por um dos policiais.
O FATO NARRADO - Conrado Ewerton relata que no dia 11 de abril, por volta das 2h, trafegava em sua moto na Av. Jerônimo de Albuquerque, em companhia de uma amiga, em direção do seu apartamento, localizado no bairro do Angelim, quando foi abordado por PMs que mandaram parar o veículo.
De imediato, ele atendeu à solicitação, entregando sua documentação e a do veículo. Indagado de onde estava vindo, respondeu que vinha da farmácia Pague Menos, do bairro da Cohama, onde fora comprar um remédio, conforme nota fiscal apresentada. Os policias, usando palavras de baixo calão, e com muita agressividade, o revistaram e jogaram seus documentos em cima do capô da viatura, insinuando que ele poderia portar algum tipo de droga ou que seus documentos eram falsos.
Segundo o estudante, nada foi encontrado e ele então questionou a forma violenta da abordagem policial, quando um dos policiais o chamou de "saliente", ameaçando-o prendê-lo por desacato.
Ele então retrucou dizendo que sua conduta não poderia ser classificada como desacato, pois, em nenhum momento tinha dirigido palavras ofensivas aos policiais. Nesse momento, então, um dos policiais desferiu-lhe um soco no olho e o outro encostou no seu peito uma pistola e ambos o jogaram, de forma truculenta, dentro do camburão, onde este permaneceu, juntamente com diversos objetos, entre os quais um pneu e vários cones de sinalização, sendo conduzido ao Plantão Policial do Cohatrac. A amiga do estudante foi levada no banco traseiro da viatura e a sua moto, levada por um dos policiais, conduzindo-a sem capacete.
Conrado contou ainda que os policiais não portavam a tarjeta de identificação e que nenhum dos plantonistas quiseram informar os nomes dos policiais. Ele então pediu para falar com a delegada de plantão, Edmarine Chagas Costa. Os policiais da Delegacia o aconselharam a ir embora e não falar com a delegada, pois se ele fizesse isso seria pior para ele, já que teriam que fazer um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência).
O jovem insistiu e, depois de contar sua versão para a delegada, foi lavrado o TCO, tendo ele se comprometido a comparecer no mesmo dia no 14º DP do Bequimão para tomar ciência de audiência preliminar marcada para 24 de abril. Antes de ir ao 14º DP, o estudante foi até o Instituto Médico Legal (IML) fazer exame de corpo delito. Através de contatos na polícia, o estudante identificou os policiais como sendo cabo Moisés (Moisés de Jesus Ferreira Serrão), nº 436/93, matrícula nº 110858) e soldado M. Soares (matrícula nº 123/2010).
"Estou muito indignado com isso, me senti torturado. Eu não estudo tanto para ser tratado como marginal. Esse tipo de policial é pior do que bandido, eu vou até o fim com as denúncias, para que eles não façam mais isso com ninguém" desabafou Conrado.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Luis Antonio Pedrosa, lembrou que, no início do ano, outro estudante de Direito, Ângelo Rios Calmon, também foi agredido por policiais do serviço velado. "É inaceitável que policiais que cometem crime de tortura continuem trabalhando a serviço da sociedade, esses crimes não podem ficar impunes", afirmou.
O estudante denunciou a agressão também na Supervisão de Investigação de Crimes Funcionais (SICRIF), na Beira-Mar e na Corregedoria Adjunta de Polícia Militar.
O FATO NARRADO - Conrado Ewerton relata que no dia 11 de abril, por volta das 2h, trafegava em sua moto na Av. Jerônimo de Albuquerque, em companhia de uma amiga, em direção do seu apartamento, localizado no bairro do Angelim, quando foi abordado por PMs que mandaram parar o veículo.
De imediato, ele atendeu à solicitação, entregando sua documentação e a do veículo. Indagado de onde estava vindo, respondeu que vinha da farmácia Pague Menos, do bairro da Cohama, onde fora comprar um remédio, conforme nota fiscal apresentada. Os policias, usando palavras de baixo calão, e com muita agressividade, o revistaram e jogaram seus documentos em cima do capô da viatura, insinuando que ele poderia portar algum tipo de droga ou que seus documentos eram falsos.
Segundo o estudante, nada foi encontrado e ele então questionou a forma violenta da abordagem policial, quando um dos policiais o chamou de "saliente", ameaçando-o prendê-lo por desacato.
Ele então retrucou dizendo que sua conduta não poderia ser classificada como desacato, pois, em nenhum momento tinha dirigido palavras ofensivas aos policiais. Nesse momento, então, um dos policiais desferiu-lhe um soco no olho e o outro encostou no seu peito uma pistola e ambos o jogaram, de forma truculenta, dentro do camburão, onde este permaneceu, juntamente com diversos objetos, entre os quais um pneu e vários cones de sinalização, sendo conduzido ao Plantão Policial do Cohatrac. A amiga do estudante foi levada no banco traseiro da viatura e a sua moto, levada por um dos policiais, conduzindo-a sem capacete.
Conrado contou ainda que os policiais não portavam a tarjeta de identificação e que nenhum dos plantonistas quiseram informar os nomes dos policiais. Ele então pediu para falar com a delegada de plantão, Edmarine Chagas Costa. Os policiais da Delegacia o aconselharam a ir embora e não falar com a delegada, pois se ele fizesse isso seria pior para ele, já que teriam que fazer um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência).
O jovem insistiu e, depois de contar sua versão para a delegada, foi lavrado o TCO, tendo ele se comprometido a comparecer no mesmo dia no 14º DP do Bequimão para tomar ciência de audiência preliminar marcada para 24 de abril. Antes de ir ao 14º DP, o estudante foi até o Instituto Médico Legal (IML) fazer exame de corpo delito. Através de contatos na polícia, o estudante identificou os policiais como sendo cabo Moisés (Moisés de Jesus Ferreira Serrão), nº 436/93, matrícula nº 110858) e soldado M. Soares (matrícula nº 123/2010).
"Estou muito indignado com isso, me senti torturado. Eu não estudo tanto para ser tratado como marginal. Esse tipo de policial é pior do que bandido, eu vou até o fim com as denúncias, para que eles não façam mais isso com ninguém" desabafou Conrado.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Luis Antonio Pedrosa, lembrou que, no início do ano, outro estudante de Direito, Ângelo Rios Calmon, também foi agredido por policiais do serviço velado. "É inaceitável que policiais que cometem crime de tortura continuem trabalhando a serviço da sociedade, esses crimes não podem ficar impunes", afirmou.
O estudante denunciou a agressão também na Supervisão de Investigação de Crimes Funcionais (SICRIF), na Beira-Mar e na Corregedoria Adjunta de Polícia Militar.
Fonte: o imparcial
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