William Garcia dos Santos, de 21 anos, foi detido por agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) por volta das 13h em sua casa, em Embu das Artes, Grande São Paulo. Segundo a polícia, ele confessou o crime. O jovem não tinha advogado constituído até a tarde desta sexta.
De acordo com o delegado Antônio de Olim, titular da Divisão de Investigações de Crimes Contra o Patrimônio do Deic, Santos não planejou a ação. “Ele viu o carro blindado passando e começou a seguir”, disse o policial. O suspeito não conseguiu abordar o empresário na porta da imobiliária, situada na Avenida Europa, e decidiu entrar no estabelecimento.
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Cardoso chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul. Imagens de câmeras de segurança de imóveis vizinhos à imobiliária ajudaram nas investigações, de acordo com a polícia. O criminoso foi identificado ainda no dia do crime e desde então era procurado.- Segundo testemunhas, o criminoso correu seguido até a sala de Cardoso e tentou tirar o relógio do empresário. Aos policiais, o jovem contou que disparou três vezes porque a vítima reagiu. O ladrão, então, pegou o relógio e fugiu. Ele disse que agiu sozinho.
Rio Pinheiros
Para a polícia, o jovem contou que ficou assustado após o crime. Ainda no dia 27, ele foi até o Rio Pinheiros e jogou o relógio nas águas; o objeto não foi localizado pela polícia. Ele acrescentou que as roupas que usava na ocasião, marcadas com o sangue do empresário, foram queimadas.
Na casa do suspeito os policiais apreenderam a arma do crime, um revólver calibre 38 sem cabo. A modificação foi feita, segundo Santos, para escondê-la facilmente em sua moto.
O jovem, que ficou dois anos preso por roubo, foi indiciado por latrocínio (roubo seguido de morte) e porte ilegal de arma. Ele será encaminhado a um presídio.
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