segunda-feira, 11 de março de 2013

A morte da carreira de bruno

A vida ética, bem sublinhou a ministra Cármen Lúcia, significa dirigir na mão correta durante todo o percurso. Eis a sua metáfora: ”Sabe o que eu acho?”, disse a ministra do STF. “(Eu acho) que a vida é igual a uma estrada. Não adianta você dizer que foi na reta certinho mil quilômetros e depois você entra na contramão e pega alguém. É a mesma coisa. Você tem que ser reto a sua vida inteira. Independente do que o outro fizer, independente de o outro atravessar a estrada. Se você estiver certo, você terá contribuído para o fluxo da vida ser mais fácil. Isso no serviço público, muito mais.”
Nós somos tudo o que fazemos (ou não fazemos) na nossa vida. Há coisas boas e coisas ruins. Há vícios e virtudes. Há erros, no entanto, muito crassos. Bruno não matou (ou mandou matar) somente Eliza. Matou sua carreira profissional, que parecia gloriosa. Bruno tinha tudo para vestir a camisa 1 da seleção brasileira, em 2014. Já estaria rico, ao passar por vários clubes europeus. Bilhões de pessoas enfrentaram conflitos tão grandes ou maiores que os dele, e não chegaram ao extremo de exterminar o conflitante. Que falta lhe fez a ética, entendida como a arte de viver bem humanamente (Savater).
 
 
FONTE:    Luiz  Flávio  Gomes

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