No Rio de Janeiro, cidade que vê a intensificação de violações de direitos em nome dos megaeventos esportivos, o Dia do Trabalhador promete ser marcado pelos protestos contra remoções.
O ato público em defesa dos direitos dos trabalhadores lembra que cidade também é direito. Por isso exige que a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 sejam realizadas sem exclusão social – o que já acontece hoje.
Documento da Relatoria Especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre o Direito à Moradia Adequada divulgado esta semana ressaltou as violações que já acontessem no Rio. Um dos principais problemas apontados é a falta de transparência e diálogo do poder público com a população. Cidadãos já tiveram casas marcadas para demolição sem terem sequer sido contactados por técnicos da prefeitura.
A manifestação com concentração no Largo de Santo Cristo, às 10h, levanta a bandeira pelas reformas urbana e agrária, pela saúde e educação pública e de qualidade e pelas auditorias da dívida pública, com suspensão do pagamento realizado hoje.
No ano passado, nesta mesma data, cerca de 900 pessoas se reuniram em Santa Cruz, zona oeste do Rio, em ato unificado no Dia do Trabalhador. O principal alvo de protestos foi a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). (pulsar)
Fonte:http://www.brasil.agenciapulsar.org
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