O dia 1º de maio é reconhecido mundialmente como o Dia do Trabalhador. A história de seu surgimento remete ao ano de 1886, quando trabalhadores de um centro industrial da cidade de Chicago, nos Estados Unidos, realizaram uma greve geral e foram fortemente reprimidos pela Polícia. Esses operários lutavam por direitos, como a redução da jornada e melhores condições de trabalho.
Atualmente no Brasil, diversos sindicatos e centrais sindicais relembram essa data através de festas comemorativas, ou na forma de atos políticos com agitação das pautas de reivindicação dos trabalhadores.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Blumenau (SC) e membro da Coordenação Estadual da Intersindical, Leandro Spezia, o 1º de maio deve relembrar a história e construir as lutas da classe trabalhadora.
“[O dia do trabalhador] é um dia que a gente pode reunir os trabalhadores e as trabalhadoras para analisar a sua história, que é marcada por muita luta. E canalizar isso para algum tipo de luta com uma proposta clara. Agora as [comemorações] que não têm esse caráter, acabam virando meramente festas”.
Segundo Spezia, o desafio dos sindicatos é construir o trabalho de base e inovações nas formas de lutas.
“A gente avalia que hoje é fundamental para o movimento sindical ter o tripé da organização, formação e luta. E baseado nisso, é preciso ter um trabalho de base, estar enraizado na base. Se você consegue fazer isso, automaticamente você consegue criar coisas novas, usar a própria criatividade da categoria, junto às experiências antigas, para buscar inovações nos movimentos grevistas, nas paralisações”.
Algumas bandeiras de luta dos trabalhadores neste ano são a redução da jornada de trabalho sem reduzir os salários, a reforma agrária, a manutenção de empresas públicas e por melhores condições de trabalho.
fonte:De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.
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