SÃO PAULO - A facção criminosa PCC tem 1.343 criminosos atuando em 123 cidades do Estado de São Paulo. Os bandidos pagam uma mensalidade de R$ 600 ao grupo em troca de benefícios como assistência para a família e advogados. Os dados, compilados pelo próprio bando, estão em uma base de documentos do Ministério Público e foram divulgados na edição desta segunda-feira, 1, pela Folha de S.Paulo.
De acordo com a Folha, a documentação foi apreendida pela polícia em três operações. Por meio de pendrives e chips de telefones celulares, os bandidos tentavam fazer com o que as informações chegassem aos líderes da facção dentro de presídios.
Segundo os documentos, 689 membros do PCC estão na capital paulista. As regiões de Campinas e de Santos, com 230 e 136 integrantes, respectivamente, também contam com grande número de bandidos ligados à facção criminosa, suspeita de ser responsável e intensificar os atentados contra policiais neste ano.
Na semana passada, um soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da PM paulista, foi assassinado na porta de casa. Dois outros PMs foram mortos na última sexta-feira, 28. Os três estavam fora de serviço - neste ano, 57 policiais militares foram mortos quando estavam de folga no Estado.
Nos documentos, o PCC acusou duros golpes nas finanças neste ano por causa de ações da Polícia Militar e Civil, segundo a Folha.
Em março, foram apreendidos 1,2 tonelada de cocaína da facção na região de Campinas - o prejuízo para os criminosos foi estimado em R$ 25 milhões. E, em setembro, Cláudio Marcos de Almeida, considerado um dos principais traficantes do grupo, foi preso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário