quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Programa de enfrentamento ao crack já foi lançado em 8 estados


Oito estados do país já assinaram o termo de adesão ao Programa Crack, é possível vencer. Somen-te para as ações de segurança pública previstas no plano, serão investidos R$ 45,8 milhões no Espírito Santo, Santa Catarina, Acre, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas. Os recursos da Secre-taria Nacional de Segurança Pú-blica (Senasp) serão usados, até 2014, para capacitação profissio-nal e compra de equipamentos, por meio de aquisição direta e entrega.
O governo federal criou protoco-los para atuação policial nas ce-nas de uso do crack, desde o tra-balho de inteligência policial até o de polícia comunitária, devendo cada estado planejar e definir o fluxo policial de rotina e proces-
sos, conforme as necessidades e especificidades locais. O policia-mento ostensivo será feito por meio de bases móveis, equipamen-tos de menor potencial ofensivo e câmeras de videomonitoramento fixo.
No que diz respeito à capacitação, o programa prevê cursos de polici-amento e atendimento comunitá-rio, uso da força e funcionamento das redes de atenção e cuidado. O profissional de segurança pública deverá articular suas atividades com as áreas de saúde e assistên-cia social, que ficam responsáveis pelos outros eixos do programa (cuidado e prevenção).

Cuidado e Prevenção

Além das ações policiais, incluídas no eixo „autoridade‟, o Programa

Crack, é possível vencer viabiliza a ampliação da capacidade de a-tendimento aos usuários nos con-sultórios na rua, Centros de Aten-ção Psicossocial para Álcool e Dro-gas, enfermarias especializadas em hospitais, Centros de Referên-cia Especializados para Pessoas em Situação de Rua e outras uni-dades de acolhimento.
Ao todo, serão investidos no país R$ 4 bilhões em recursos federais nos próximos dois anos. O progra-ma, lançado em dezembro de 2011, é uma ação conjunta entre os Ministérios da Justiça, da Saú-de, da Educação e do Desenvolvi-mento Social e Combate à Fome, contando com o apoio da Secreta-ria de Direitos Humanos da Presi-dência da República e Casa Civil, que trata das questões relaciona-das à governança.
Fonte: Senasp

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