Pacote prevê que a iniciativa privada administre, em regime de concessão, 7,5 mil quilômetros de rodovias, e 10 mil quilômetros de ferrovias.
O governo brasileiro vai conceder à iniciativa privada um bom pedaço das estradas e ferrovias no país. A presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote de concessões como maneira de melhorar a precária infraestrutura de transportes.Estavam no Palácio do Planalto, importantes empresários brasileiros. Alguns elogiaram a iniciativa do governo. “É o que o Brasil está precisando, porque no fundo, nos últimos 20 anos, a gente investiu muito pouco em relação ao PIB em infraestrutura. É um kit felicidade para o Brasil”, fala o empresário Eike Batista.
O pacote anunciado nesta quarta-feira (15) prevê que a iniciativa privada administre, em regime de concessão, 7,5 mil quilômetros de rodovias, e 10 mil quilômetros de ferrovias. As empresas terão que duplicar estradas e construir ferrovias.
Pelas contas do governo, as empresas terão de investir R$ 133 bilhões, em até 25 anos, a maior parte desse dinheiro, quase R$ 80 bilhões, já nos próximos cinco anos. Em troca, elas vão cobrar pedágio e tarifas. O BNDES vai poder financiar até 80% do investimento.
A presidente Dilma Rousseff diz que não se trata de privatização. “Nós, aqui, não estamos desfazendo de patrimônio público para acumular caixa ou reduzir dívida. Nós estamos fazendo parceria para ampliar a infraestrutura do país, para beneficiar sua população e seu setor privado, para saldar uma dívida de décadas de atraso em investimentos em logística e, sobretudo para assegura o menor custo logístico possível, sem monopólios”.
No caso das rodovias, ganha a empresa que cobrar o pedágio mais barato e no das ferrovias, a menor tarifa para o transporte de carga. Mas todas essas obras só devem começar no segundo semestre do ano que vem.
Os investimentos serão feitos em nove trechos de rodovias federais que cruzam sete estados brasileiros e o Distrito Federal. Doze ferrovias serão construídas para facilitar o escoamento da produção e a ligação com oito portos, como os de Salvador, Santos e Rio Grande.
O governo também anunciou a criação de uma nova empresa estatal, a Empresa de Planejamento e Logística, EPL, que vai ser responsável pelo planejamento da malha de transportes do Brasil.
Com esse plano o governo tenta aquecer a economia, aumentar os investimentos no país. Nas próximas semanas devem ser anunciadas concessões de portos, aeroportos e também medidas para reduzir o preço da energia elétrica no
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