sábado, 9 de junho de 2012

Defesa diz que Elize Matsnuaga não premeditou matar o marido

O advogado de defesa de Elize, Luciano de Freitas Santoro, conta a versão da sua cliente sobre a morte do empresário Marcos Matsunaga.


A polícia de São Paulo vai pedir que Elize Matsunaga, viúva do diretor-executivo da empresa de alimentos Yoki, fique presa até o julgamento. Nesta sexta-feira (8), o delegado que cuida do caso deu a investigação como encerrada e o advogado de defesa, Luciano de Freitas Santoro, tentou explicar o quê levou Elize a matar o marido.
“Elize tinha ido para o Paraná em companhia da babá e de sua filha. Ele retornou. Eles retornaram do aeroporto para casa. A babá foi embora, a criança foi dormir e eles pediram uma pizza. Quando a pizza chegou, a Elize contou para o Marcos que sabia que ele estava traindo”, conta o advogado.
“O Marcos ele ficou transtornado. Eles levantaram da mesa. O Marcos desferiu um tapa na cara da Elize. Ele falou: eu conheço teu passado, eu vou levar teu passado para Vara da Família, era o caso de ela ter sido garota de programa. Ele usou outras palavras e aquilo foi difícil no momento. Nesse momento, foi proferido o tiro, ela desferiu e ceifou a vida do Marcos”.
Depois de atirar, segundo a defesa, Elize pensou em ligar para a polícia, mas desistiu. Ela escondeu o corpo por mais de dez horas num quarto, até tomar a decisão: cometer outro crime. “Ter seccionado o corpo era pura simplesmente porque ela não conseguiria carregar o corpo. Não era previamente pensando em nada de esquartejar o marido. É porque ela não conseguiria tirar o corpo do apartamento. Foi nesse sentido a ocultação”, conta o advogado.
Segundo a polícia, Elize viajou com o corpo do marido por mais de 200 quilômetros. Ia para o Paraná, mas desistiu e voltou. Em Capão Bonito, no interior do estado, recebeu uma multa por falta de licenciamento. Um policial parou o carro, mas não percebeu que o corpo estava no porta-malas.

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