sexta-feira, 15 de junho de 2012

Assassino de Décio Sá deve ser transferido, afirma delegada

http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/06/assassino-de-decio-sa-deve-ser-transferido-afirma-delegada.

Delegada geral da Polícia Civil, Cristina Meneses, confirmou a transferência.
Cristina Menezes explicou como se deu a investigação sobre o caso.


A delegada-geral de Polícia Civil do Maranhão, Cristina Menezes, disse ao G1 que o executor do jornalista Décio Sá, Jonathan de Souza Silva, será transferido para um presídio de segurança máxima fora do Estado. A medida, de acordo com a delegada, serve para preservar a integridade física do homem que confessou já ter matado mais de 20 pessoas em todo o país. "O executor não deve permanecer aqui. Seria colocar em risco uma vida e colocar em risco também o testemunho dele", afirmou.
Segundo Cristina Menezes, Jonathan foi fundamental para que toda a trama fosse enfim elucidada após mais de 50 dias de investigações, levando à prisão de sete pessoas na última quarta-feira (13). "Já existiam provas antes para ele ser preso. Mas foi a partir da confissão, que se encaixou com as provas que nós já tínhamos no inquérito, que pudemos chegar aos mandantes do crime, aqueles que providenciaram a vinda dele, entre outros. No domingo ele mataria o Júnior Bolinha, ele confessou isso", afirmou.
A transferência, possivelmente para presídios em Brasília ou Mossoró, deve ser efetivada somente após mais depoimentos e desdobramentos das investigações serem tomados. "O que foi totalmente elucidado foi o caso do homicídio. Agora estamos concluindo o inquérito e vamos partir para a investigação desses outros crimes que levaram à morte de Décio, que são a agiotagem, o envolvimento com outros homicídios", disse.
Sobre as apreensões feitas pela polícia, a delegada informou que tudo será periciado e só após seu término que a polícia poderá dizer quem são os proprietários.
Nova meta
Sobre a possível proteção que a quadrilha vinha tendo para atuar em vários Estados, a delegada não precisou se há indícios dessa participação. "Nenhum dos envolvidos nos afirmou nome de qualquer pessoa. Os indícios nos levam a crer que existe envolvimento de terceiros. Essa será a meta da operação a partir de agora. Uma organização que sobrevive há muito tempo precisa de um certo respaldo para sobreviver", afirmou.
Ainda sobre o oitavo envolvido na morte de Décio Sá, que está foragido, Cristina Menezes afirmou que é questão de tempo para que ele seja preso. "Nós já sabemos quem é. Sabemos que ele tem mandados de prisão do Estado de Minas Gerais, e ele também faz parte dos crimes, quase todos como executor. Ele tem condição de ser encontrado. Ele participou ativamente na execução, ele conduziu a moto que levou o homicida", finalizou.

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