Depois de fazer um verdadeiro estardalhaço para mostrar que a Câmara de Paço do Lumiar queria fazer a sua parte para retirar de vez o vereador Júnior do Mojó da condição de vereador luminense afastando o parlamentar e suspendendo seus vencimentos, os vereadores da cidade decepcionaram ontem dando uma sobrevida de, pelo menos, mais 50 dias para o vereador acusado de envolvimento em assassinato.
Na sessão de ontem, quando deveria ter sido formada uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para tratar do caso, o parlamento simplesmente manteve a mesma Comissão que não fez absolutamente nada durante 42 dias, antes que dois, dos três vereadores que compõem a CPI saíssem de licença médica. A Comissão fica suspensa por 10 dias, quando o vereador José Itaparandi (PTB), primeiro presidente da CPI a se afastar por licença médica, retorna ao parlamento. A Comissão, que tinha um prazo inicial de 90 dias (prazo concedido em novembro), teve uma prorrogação de mais 50 dias para apresentar o relatório que deve culminar com a cassação de Júnior do Mojó.
O Imparcial tentou falar via telefone com o presidente da Câmara, Alderico Campos (DEM). Mas as ligações não foram atendidas.
Assim, Júnior do Mojó permanece afastado e sem receber salários. A nova-velha Comissão Parlamentar de inquérito tem até o dia 18 de abril para apresentar o parecer sobre a cassação do vereador que está foragido suspeito de participar do assassinato do empresário Marggion Lanyere Ferreira Andrade, em uma disputa por terras.
Comissão parada
A Comissão parlamentar de Inquérito que foi reativada havia sido iniciada ainda em novembro e nada produziu durante 42 dias, quando o primeiro presidente da CPI, José itaparandi pediu licença médica. Poucos dias depois, o segundo presidente, Fernando Muniz também deixou o parlamento licenciado e o caso ficou parado por quase três meses.
Até a reeleição é possível
Uma tentativa absurda, mas que nos meandros jurídicos ainda é possível, é a reeleição do vereador Edison Arouche Júnior, o Júnior do Mojó. Como ele por enquanto é apenas acusado e ainda não tem condenação por órgão colegiado, já que não foi julgado ainda e a questão está sendo empurrada a passos de cágado. Caso Mojó consiga alguma liminar favorável na Justiça, a CPI deve considerar que ele tem direito de retornar ao parlamento, e assim, como a definição do caso na Justiça não deve ter desfecho até o final do ano, a reeleição não é descartada. Parece uma situação inusitada, mas não é impossível.
Na sessão de ontem, quando deveria ter sido formada uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para tratar do caso, o parlamento simplesmente manteve a mesma Comissão que não fez absolutamente nada durante 42 dias, antes que dois, dos três vereadores que compõem a CPI saíssem de licença médica. A Comissão fica suspensa por 10 dias, quando o vereador José Itaparandi (PTB), primeiro presidente da CPI a se afastar por licença médica, retorna ao parlamento. A Comissão, que tinha um prazo inicial de 90 dias (prazo concedido em novembro), teve uma prorrogação de mais 50 dias para apresentar o relatório que deve culminar com a cassação de Júnior do Mojó.
O Imparcial tentou falar via telefone com o presidente da Câmara, Alderico Campos (DEM). Mas as ligações não foram atendidas.
Comissão parada
A Comissão parlamentar de Inquérito que foi reativada havia sido iniciada ainda em novembro e nada produziu durante 42 dias, quando o primeiro presidente da CPI, José itaparandi pediu licença médica. Poucos dias depois, o segundo presidente, Fernando Muniz também deixou o parlamento licenciado e o caso ficou parado por quase três meses.
Até a reeleição é possível
Uma tentativa absurda, mas que nos meandros jurídicos ainda é possível, é a reeleição do vereador Edison Arouche Júnior, o Júnior do Mojó. Como ele por enquanto é apenas acusado e ainda não tem condenação por órgão colegiado, já que não foi julgado ainda e a questão está sendo empurrada a passos de cágado. Caso Mojó consiga alguma liminar favorável na Justiça, a CPI deve considerar que ele tem direito de retornar ao parlamento, e assim, como a definição do caso na Justiça não deve ter desfecho até o final do ano, a reeleição não é descartada. Parece uma situação inusitada, mas não é impossível.
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