Não é verdadeira a versão oficial da polícia de que o homem identificado como Ricardinho, ou “Carioca” – baleado na noite de ontem (3) no Turú -, não tem qualquer ligação com o “Caso Décio”. Ricardo Santos da Silva (foto) está arrolado como testemunha do processo. A oitiva dele, já marcada pela juíza Ariane Mendes Castro Pinheiro, titular da 1ª Vara do Tribunal de Júri, deve acontecer dia 31 deste mês, às 9h da manhã.
Ele foi alvejado por três tiros – os bandidos dispararam seis vezes – quando se encontrava em um Corola, de placas NNF-8653, na Avenida General Artur Carvalho, por volta das 19h30.
As ligações entre “Carioca”, ou “Ricardinho”, e os agiotas Gláucio Alencar e Fábio Brasil remontam ao início do ano passado. Além de um dos principais “empresários” do ramo de caça-níqueis em São Luís, ele é também agiota e foi um dos homens procurados por Gláucio Alencar quando este soube que Fábio Brasil andava dizendo que mandaria lhe matar.
Sabedor de que o “empresário” dos caça-níqueis tinha contatos em Teresina, base de operações de Brasil, Gláucio o acionou para tentar confirmar se a ameaça era verdadeira. A reunião entre os dois se deu no restaurante O Berro, no Araçagi, quando a ameaça foi confirmada.
O crime de ontem, portanto, pode, sim, ter sido uma tentativa de queima de arquivo
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