quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sigilo telefônico e Pedrinhas

Há algum tempo entidades de peso no campo dos direitos humanos e com atuação no sistema de justiça criminal vem denunciando a nivel nacional e internacional participação de agentes públicos em mortes e motins em pedrinhas


Na rebelião que morreram 18 http://socializandonoticiaseideias.blogspot.com.br/2012/12/o-presidio-de-cabecas-cortadas.html a mídia nacional e internacional focou a sua atenção para o Maranhão http://socializandonoticiaseideias.blogspot.com.br/2011/05/visita-ao-presidio-das-cabecas-cortadas.html. Na ocasião o secretário de segurança pública,Aluísio Mendes disse em alto e bom som na assembléia legislativa que a rebelião teve participação externa.

lembremos que na ocasião havia acontecido uma substituição na cúpula do sistema penitenciário para fins de investigação da morte de um detento que denuciara um esquema de tráfico e mortes em pedrinhas, o denuciante tinha trânsito livre na CADET, casa de detenção.

O depoimento do detento deu-se as vésperas do mesmo entrar no programa de proteção a testemunhas e foi morto logo depois. Qual o fim do inquérito, foi concluído?

A demissão não foi aceita pelo sindicato de agentes penitenciários, o secretário de segurança apresentou um servidor como o responsavel pela introdução de uma arma na unidade , e que ocasionou sequelas graves em um agente penitenciário durante a rebelião, o servidor que teria introduzido a arma foi apresentado como agente penitenciário, logo descobriu-se que era um agente público com exercício na segurança penitenciaria, mas não um agente penitenciário.

A intervenção externa não ficou provada, a investigação não foi concluida, ou foi?

Se foi , a socidade não sabe, mas a afirmação foi forte, houve intervenção externa, disse o secretário, essa afirmação validou o que a OAB, ouvidoria de segurança p´ublica e sociedade de direitos humanos afirmavam, havia participação de agentes públicos em mortes de presos no sistema penitenciário.

Agora, o secretário de administração penitenciária afirma que foi apreendido um celular com um preso que se comunicava com uma servidora do sistema penitenciário. A servidora nega, a mesma tem ligações orgânicas com o sindicato de agentes penitenciários.

A afirmação traz a tona a antiga tese defendida pela OAB, sociedade de direitos humanos e ouvidoria de segurança pública , que havia participação de agentes públicos em mortes e fugas em pedrinhas, entre afirmativas e negativas é necessário que venha a tona o teor da conversa, é preciso que o sigilo telefônico seja quebrado.

Mas uma vez a sociedade é levada a acreditar que a personagem envolvida no episódio é uma agente penitenciária, mas não é, parece,mas não é. Denorex

Corria a boca pequena , entre operadores de segurança pública, que a investigação sobre a rebelião dos 18 mortos não foi concluida porque um sigilo telefônico não foi quebrado até hoje, verdade ou mentira, a situação agora é outra, há interresses poderosos que afastarão obstaculos a uma possível quebra de sigilo telefônico, há uma eleição estadual prestes a acontecer, e pode ser influenciada por essa investigação.


A sociedade merece que toda a situação de pedrinhas venha a ser esclarecida, com ou sem intervenção externa nos eventos que vem ocorrendo ao longo do tempo.

A quebra de sigilo, nesse caso ,é bom pra todo mundo ,para inocentar possiveis inocentes ou para responsabilizar culpados

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