quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Barbosa deixou tudo pronto para Cármen Lúcia decretar prisão


por Gerson Camarotti |


Antes de entrar de férias e viajar para o exterior, o presidente do STF e relator do mensalão, Joaquim Barbosa, disse a interlocutores que já tinha tomado todas as providências em relação ao fim do processo de João Paulo Cunha. E que como o Supremo é um tribunal colegiado, a ministra Cármen Lúcia poderia dar sequência ao trâmite. Na prática, expedir o mandado de prisão para o petista.

Integrantes do STF avaliam que, ao fazer isso, Barbosa fez uma espécie de “teste” para saber como a corte vai agir em relação à ação penal 470 em sua ausência. Antes de deixar Brasília, ele já havia combinado com a própria Cármen Lúcia que ela assumiria o comando do tribunal no dia 7.

Na última segunda (6), Barbosa declarou o trânsito em julgado para João Paulo Cunha em dois crimes, permitindo assim que ele comece a cumprir a pena de prisão no regime semiaberto. Ficou pendente, porém, o mandado de prisão, documento necessário para a Polícia Federal encarcerar qualquer condenado. Barbosa encaminhou ao gabinete de Cármen Lúcia todas as informações relativas ao processo para que ela possa ordenar a prisão

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