Federalização de crimes cometidos no sistema penitenciário Maranhense. Essa possibilidade está mais próxima , a cada dia. Assim os inumeros inquéritos existentes nas delegacias de crimes funcionais que dizem respeito ao sistema penitenciário talvez tenham uma solução.
Da mesma forma as investigações da PF de crimes cometidos nos cárceres, a rebelião que matou 18 presos no presidio S.Luís, que o secretário de segurança disse em alto e bom som que houve intervenção externa. Essa rebelião inaugurou o ritual atualmente usado e abusado nos cárceres, cortar cabeças.
Assim como inqueritos referentes a tráficos de drogas na CADET,envolvimento de ag públicos com mortes e torturas . Esse silêncio sepulcral tem consequências gravíssimas no sistema e compõe um dos vetores que determinam esse quadro dantesco do sistema prisional.
Hoje muitos dos que pedem intervençaõ federal em redes socias terão que se explicar sobre mortes nos carcéres ,caso a Federalização desses crimes ocorra.
Existe um estranho silêncio sobre crimes que são cometidos na esfera do sistema penitenciário, as mortes de presos é a face mais visivel e trágica, no entanto existem outros delitos tão graves quanto que interferem diretamente na dinâmica prisional.
Nós tivemos em 2010 um furto de recursos do FUNPEN, fundo penitenciário, recurso destinado a suprir necesidade básicas de preso, como colchões, remédios, assistencia social em geral, além de servir para remunerar o trabalho dos internos.
O sistema prisional, ainda sob a gestão da segurança pública ,foi protagonista de episódio surreal , sumiu de dentro da secretaria de segurança pública, do cofre, valores oriundos desse fundo, a investigação revelou a forma artesanal como o fundo era gerido. Revela que uma mesma pessoa geria o o fundo há muitos anos e que o sumiço de recursos era constante.
O inquérito demonstrou que para justificar o sumiço de valores eram atribuidos pagamentos ficticios a presos evadidos e mortos. O fundo movimentava cerca de $ 1.000. 000.00anual, findada a investigação foram indiciados autoridades penitenciárias e servidores
. Qual o destino desse inquérito? qual a posição da justiça?. Os servidores indiciados sofreram punições ? ou foram promovidos?
Ao que parece , um evento dessa natureza , tão grave e com consequências diretas nos cárceres foi tratada como de resto é tratada a questão penitenciária, com descaso, mas federalização poderá lhe emprestar a devida atenção
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