O maranhão está as voltas com mudanças na secretaria de administração penitenciária, sai Sérgio Temer e entra o Delegado Sebastião Uchôa, este com passagens anteriores pelo sistema penitenciário, como gestor. O que entra , conta com o apoio de entidades da sociedade civil, assim como o que sai contou um dia.
O que sai desprezou esse apoio, e essa relação, preferiu outras alianças, optou por caminhar com a força tradicional do sistema penitenciário, sindicato, associação , grupos que dominam o aparelho operacional do sistema carcerário, o secretario que se despede priorizou também as relações institucionais com o judiciário.
As forças vivas da sociedade entre as quais algumas que operam no sistema penitenciário foram relegadas ao passado, a segundo plano.
A necessidade de dirigir o sistema penitenciário de forma compartilhada com as forças da sociedade civil fica mais claro do que nunca, o estranhamento necessário para provocar mudanças em uma estrutura tão viciada vem de fora, da sociedade civil organizada,. dos militantes da causa penitenciária, o apoio do governo é fundamental , mas não basta.
O gestor que chega tem oposição no sistema penitenciário de um pequeno grupo que tem uma liderança negativa, nociva e contrária ao aperfeiçoamento do sistema penitenciário, mas que por conta terem tido um certo controle institucional do sistema carcerário por um certo tempo encontra-se desgastado, e muita gente quer vê-los pelas costas.
Assim os desafios para gerir o sistema penitenciário são grandes, a responsabilidade pelo sucesso da empreitada está além dos muros das unidades carcerárias e da complexa burocracia estatal.
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