SÃO PAULO — O ex-seminarista Gil Grego Rugai — acusado de matar o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, em 28 de março de 2004 — será julgado em São Paulo a partir desta segunda-feira. O júri, adiado em duas oportunidades, em 2011 e 2012, a pedido da defesa, acontece no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista. A previsão inicial do TJ-SP é de que os trabalhos durem de três a cinco dias. Foram arroladas cinco testemunhas de acusação, nove de defesa e uma pelo juízo.
Um dos computadores que vai ser usado está com problemas técnicos e por este motivo o julgamento não havia começado até o meio-dia.
Ao chegar no fórum, Gil Rugai, hoje com 29 anos, falou que está bem confiante. - Estou tentando ficar tranquilo, mas está difícil. A defesa vai provar (a inocência). Estou bem confiante. Não tem provas, eles têm algumas suspeitas - disse.
O júri será presidido pelo juiz Adilson Paukoski Simoni e terá a acusação feita pelo promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo, que já foi alvo de investigação da Corregedoria do Ministério Público (MP) após escrever em uma denúncia que um policial civil precisaria melhorar a mira para matar o ladrão. Zagallo causou outra polêmica ao ironizar vítima e réu gays em uma outra denúncia.
No caso do ex-seminarista, a Promotoria salienta que o crime, ocorrido por volta das 21h30m, na residência do casal, em Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, foi cometido por dinheiro. A defesa diz ter provas de que o réu não estava no local dos assassinatos.
Na ocasião das mortes, um vigia da Rua Atibaia, onde está localizada a residência, disse ter visto Rugai e um amigo deixando o local. Na porta, a polícia descobriu marca de sola de calçado compatível com o do rapaz.
Gil Rugai trabalhava com o pai, na produtora Referência Filmes. Nos autos, consta que teria assinado um cheque de R$ 100 mil, falsificando a assinatura do publicitário, para retirar dinheiro da empresa. Por isso, teria sido afastado do negócio. O ex-seminarista sempre negou o crime. Afirmou que não havia falsificado o cheque, pois tinha autorização para imitar a assinatura de Luiz Carlos Rugai e, assim, agilizar o pagamento de contas da empresa. Disse, ainda, que havia deixado de trabalhar na empresa do pai para abrir sua própria produtora, a KTM.
Em junho de 2005, porém, o caso voltou à tona. Foi encontrada na tubulação de esgoto do prédio onde funcionava a KTM a arma usada no assassinato do casal. Ela foi achada por acaso, por causa do entupimento do esgoto.
Laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo mostrou que a arma foi a mesma usada no crime, uma pistola 380. O objeto estava num saco plástico preto, com sinais de ferrugem, e foi encontrada por funcionários que foram desentupir os canos.
O Ministério Público diz que o vigia que testemunhou ter visto Rugai sair da casa foi ameaçado. Os advogados de Gil Rugai disseram que foram autoridades que ameaçaram o vigia para incriminar o ex-seminarista.
Um dos computadores que vai ser usado está com problemas técnicos e por este motivo o julgamento não havia começado até o meio-dia.
Ao chegar no fórum, Gil Rugai, hoje com 29 anos, falou que está bem confiante. - Estou tentando ficar tranquilo, mas está difícil. A defesa vai provar (a inocência). Estou bem confiante. Não tem provas, eles têm algumas suspeitas - disse.
O júri será presidido pelo juiz Adilson Paukoski Simoni e terá a acusação feita pelo promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo, que já foi alvo de investigação da Corregedoria do Ministério Público (MP) após escrever em uma denúncia que um policial civil precisaria melhorar a mira para matar o ladrão. Zagallo causou outra polêmica ao ironizar vítima e réu gays em uma outra denúncia.
No caso do ex-seminarista, a Promotoria salienta que o crime, ocorrido por volta das 21h30m, na residência do casal, em Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, foi cometido por dinheiro. A defesa diz ter provas de que o réu não estava no local dos assassinatos.
Na ocasião das mortes, um vigia da Rua Atibaia, onde está localizada a residência, disse ter visto Rugai e um amigo deixando o local. Na porta, a polícia descobriu marca de sola de calçado compatível com o do rapaz.
Gil Rugai trabalhava com o pai, na produtora Referência Filmes. Nos autos, consta que teria assinado um cheque de R$ 100 mil, falsificando a assinatura do publicitário, para retirar dinheiro da empresa. Por isso, teria sido afastado do negócio. O ex-seminarista sempre negou o crime. Afirmou que não havia falsificado o cheque, pois tinha autorização para imitar a assinatura de Luiz Carlos Rugai e, assim, agilizar o pagamento de contas da empresa. Disse, ainda, que havia deixado de trabalhar na empresa do pai para abrir sua própria produtora, a KTM.
Em junho de 2005, porém, o caso voltou à tona. Foi encontrada na tubulação de esgoto do prédio onde funcionava a KTM a arma usada no assassinato do casal. Ela foi achada por acaso, por causa do entupimento do esgoto.
Laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo mostrou que a arma foi a mesma usada no crime, uma pistola 380. O objeto estava num saco plástico preto, com sinais de ferrugem, e foi encontrada por funcionários que foram desentupir os canos.
O Ministério Público diz que o vigia que testemunhou ter visto Rugai sair da casa foi ameaçado. Os advogados de Gil Rugai disseram que foram autoridades que ameaçaram o vigia para incriminar o ex-seminarista.
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