Para Ideraldo a melhor solução seria medidas alternativas para os presos provisórios. De acordo com ele, hoje dentro do sistema existem centenas de internos que deveriam já ter saído. "A maioria são provisórios e não deveriam nem mais estar presos. Precisamos trabalhar para que eles sejam submetidos a penas alternativas", declarou.
No entanto o problema não afeta somente o CDP de Pedrinhas. Conforme o diretor do Centro de Custódia Preso de Justiça (CCPJ - Pedrinhas), Auro Arteiro Azevedo, a situação da unidade á qual ele dirige não é muito diferente. Auro contou que hoje a capacidade da unidade carcerária é de 160 presos, mas abriga 308 internos. "Estamos com quase o dobro da nossa capacidade, precisamos dar um fim a este problema que é nacional", disse Azevedo.
Já no Centro de Triagem, prédio anexo ao Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas, a situação é ainda mais critica. Segundo o diretor, Raimundo Fonseca, hoje o local abriga um pouco mais que o dobro da capacidade permitida na unidade e a maioria sem assistência jurídica"Temos espaço para 16 presos, hoje tem 35 internos", disse Fonseca.
Ele ainda revelou que só nesta semana entre segunda, 20, e sábado, 25, foram uma média de 70 presos levados para o local. "Posso dizer que foram 10 por dia durante essa semana", afirmou ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário