segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

COMANDANTE DA PM DECIDE INDICIAR CORONÉIS EM IPM

http://blog.oquartopoder.com/aldirdantas/2012/02/10/comandante-da-pm-decide-indiciar-coroneis-em-ipm/

O coronel Franklin Pacheco, comandante geral da Policia Militar do Maranhão decidiu indiciar em Inquérito Policial Militar, dois oficiais superiores, um tenente, um subtenente, vários sargentos e soldados, alguns da reserva remuneradas num total de 15 militares, baseado em relatório de um oficial encarregado da direção de um IPM, ratificando provas colecionadas nos autos, a partir das declarações prestadas e de documentos acostados, de existência de fortes indícios de crimes tipificados no Código Penal Militar. Apesar do documento ser claro na existência de indícios,o comandante da PM tomou a decisão de ratificar o relatório, com a publicação no Boletim Geral da PM e remeter os autos da peça informativa ao juiz de direito da Justiça Militar do Estado do Maranhão. De acordo com o IPM estão indiciados por participarem da greve dos militares e corpo de bombeiros, os oficiais superiores coronéis Francisco Melo da Silva e Ivaldo Alves Barbosa; o primeiro tenente Aécyo Dani Pinheiro Costa Serejo; o subtenente Francisco de Assis Ferreira Lima; os segundos sargentos Hildebrando Oliveira de Sousa e Kairo Leite Sena, os terceiros sargentos Antonio Pinto Mesquita e Raimundo Constâncio Castro da Hora; os cabos Ebenilson Costa Carvalho, Roberto Campos Filho e Deusivan Sousa Silva e os soldados Roberto Barros Da Silva, Edilberto Fernandes de Moura, Widevandes de Sousa Araújo e Francisco Gomes de Sousa.

Por ocasião do encerramento da greve reivindicatória por melhorias salariais, foi firmado um documento entre as lideranças do movimento e o representante do governo estadual com a intermediação da Seccional do Maranhão da Ordem dos Advogados do Brasil, de que não haveria descontos de salários decorrentes dos dias parados e nem qualquer outro tipo de sanção aos participantes do movimento. No entanto o secretário Aluisio Mendes, da Segurança Pública e o comandante geral da PM, decidiram ignorar os princípios do acordo firmado por prepostos da governadora Roseana Sarney e impor as suas próprias regras, inclusive baseando-se em fortes indícios para reacender problemas já superados

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