quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Entidade oferece emprego para Dirceu com salário de R$ 500

Mariana Oliveira

Do G1, em Brasília


A Confederação do Elo Social Brasil protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (5) oferta de emprego para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu com vencimentos de 75% do salário mínimo - R$ 508,50. Também foi oferecido emprego para o ex-presidente do PT José Genoino e para o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Ex-ministro da Casal Civil pediu para trabalhar em hotel e ganhar R$ 20 mil.
Entidade ofereceu ainda empregos para José Genoino e Delúbio Soares.


Segundo a proposta, os três poderiam trabalhar na Cooperativa Sonho de Liberdade, formada por presidiários e que fica na Chácara Santa Luzia, na Cidade Estrutural, no Distrito Federal.

A oferta de trabalho da entidade deve ser levada ao conhecimento das defesas dos condenados, que podem ou não aceitar as propostas.

Genoino tem oferta para costurar bolas e ganhar R$ 5 por unidade; Dirceu, para trabalhar como administrador de setor de fabricação; e Delúbio, para atuar como assistente de marcenaria. Para Dirceu e Delúbio, o salário seria de R$ 508,50.

Dirceu apresentou ao Supremo e à Vara de Execuções Penais do DF proposta de emprego para atuar no Hotel Saint Peter, em Brasília, como gerente administrativo e ganhar R$ 20 mil. O pedido só deve ser analisado pela Vara de Execuções Penais (VEP) no ano que vem.

Condenado no processo do mensalão, Dirceu cumpre pena de 7 anos e 11 meses pelo crime de corrupção ativa em Brasília. O ex-chefe da Casa Civil também foi condenado a mais 2 anos e 11 meses por formação de quadrilha, mas não começou a cumprir a punição porque ingressou com recurso que só será julgado no ano que vem.

Delúbio cumpre pena de 6 anos e 8 meses por corrupção ativa e Genoino, de 4 anos e 8 meses pelo mesmo crime. Os dois recorreram de pena de 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha.

Segundo o documento protocolado no Supremo, a entidade afirma que os condenados, caso trabalhem no local, "não serão discriminados já que a cooperativa é composta de 80 encarcerados, todos do regime aberto ou semiaberto, grande parte já em adiantado estágio de ressocialização, que certamente acolherão os recém chegados sem qualquer tipo de preconceito".

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