segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Superintendente fala sobre caso do operário vítima de violência policial

  • Matéria foi exibida no Fantástico nesse domingo (16).
    Operário foi considerado pela Justiça como autor das agressões.

  • Em entrevista ao Bom Dia Mirante desta segunda-feira (17), o superintendente da Polícia Civil, Sebastião Uchôa, falou sobre a matéria divulgada nesse domingo (16), no Fantástico, que mostrou o caso de agressão policial que ocorreu no dia 15 de julho do ano passado.



http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/12/superintendente-fala-sobre-apreensoes-caca-niqueis-em-sao-luis.
Um operário de uma companhia de água foi agredido por policiais. Ele acabou tendo que indenizar um dos agressores. As imagens da agressão foram gravadas. Nas imagens, é possível ver que o policial aponta uma arma. O delegado abriu um processo contra o operário, se dizendo vítima de agressão. Na versão de Alberto Castelo Branco, o operário teria jogado uma mangueira nele. A Justiça determinou que o operário pagasse multa de R$ 200 e o processo foi encerrado.
"O fato concreto é que o processo administrativo ainda não se findou, uma vez que não há uma decisão sobre esse caso. Inclusive ele foi distribuído recentemente para mim, que sou membro e relator do Conselho de Polícia. Existem duas exposições de motivos, recomendando pelo arquivamento e o relator acata se quiser, em termos de interpretação. O que existe de maneira concreta é uma decisão judicial em razão do delegado Castelo Branco ter ingressado primeiramente contra o operário, e ali ter feito uma transação penal. Automaticamente, a polícia juduciária instaurou um TCO, em desfavor ao delegado, de forma que foi remetido à Justiça por crime de abuso de autoridade. Quem vai interpretar a parte administrativa é o relator, eu não posso é antecipar meu voto, ainda mais diante da imprensa, isso deve levar ainda uns dois meses. Me parece que não existe laudo constando lesão corporal à pessoa do conduzido, mas sim,

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