Ataques a dois ônibus ocorridos durante a madrugada teriam sido revanche ao assassinato cometido por PMs
Dois homens morreramm em ataque a ônibus no Parque Edu Chaves, Zona Norte de São Paulo (Edison Temoteo/Futura Press)
Moradores do bairro ouvidos pelo delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Charles We Ming Wang indicaram que poderia se tratar de execução e ainda relataram a truculência com que os PMs agiram durante a madrugada. O irmão de Maycon tentou intervir em defesa do irmão, mas foi atingido e teve traumatismo craniano.
A Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo não divulgou os nomes dos policiais presos. Eles já foram encaminhados ao presídio militar Romão Gomes, na capital paulista, e serão indiciados. Três PMs que estavam na viatura que trocou tiros com os jovens responderão por homicídio doloso. Já os que vinham logo atrás em uma viatura de apoio serão indiciados por tentativa de homicídio.
Ataque a ônibus - Sete suspeitos de terem ateado fogo nos dois ônibus na zona zorte de São Paulo também foram presos. O ataque, que supostamente veio em resposta ao assassinato de Maycon de Moraes, resultou na morte de duas vítimas que não conseguiram sair a tempo do veículo e tiveram os corpos carbonizados. O veículo estava parado em um ponto final na Praça Erotides de Campos, no Parque Edu Chaves, quando um grupo se aproximou e ateou fogo no ônibus. O Corpo de Bombeiros, que foi acionado por volta das 3h30 da madrugada. As vítimas ainda não foram identificadas.
De acordo com o delegado da Seccional Norte, Cosmo Stikovics Filho, alguns detidos são menores e um deles foi preso após dar entrada em hospital da região com queimaduras. O menor J.N.S., de 17 anos, disse que estava em um churrasco e se acidentou, mas os policiais suspeitaram sua ligação com o ataque.
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