Percentual de crianças que não sabem ler chega a 16,4 por cento.
Estado perde apenas para Alagoas, com 17,8 por cento.
Do G1 MADados do Censo 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os percentuais de crianças de até 10 anos de idade que não sabem ler ou escrever são mais baixos no Nordeste. O Maranhão apresentou proporção de crianças de 10 anos de idade que não sabiam ler e escrever estimado em 16,4 %, perdendo apenas para Alagoas, com 17,8%. Regiões Norte e Nordeste ainda apresentam um número expressivo de municípios
com altas proporções de crianças nesta situação.
O Maranhão está, ainda, entre os Estados que apresentam alto número de crianças e jovens, ocupando o sétimo lugar no ranking. O Estado com maior proporção de crianças e jovens é o Amapá, segundo a pesquisa. O Maranhão é, também, um dos Estados com menor índice percentual de pessoas morando sozinhas, juntamente com o Amazonas.
Em geral, nos municípios, devido ao melhor nível de desenvolvimento socioeconômico destes, os percentuais de crianças de 10 anos de idade que não sabem ler ou escrever são mais baixos do que no conjunto do Estado. Nas capitais nordestinas, os valores encontrados são expressivamente inferiores aos do conjunto do Estado.
Nos casos dos Municípios de Teresina, no Piauí, e São Luís, no Maranhão, a proporção de crianças nesta situação é 2,5 vezes inferior à do conjunto estadual respectivo. A capital com a maior proporção de crianças de 10 anos de idade que não sabe ler e escrever é Maceió, com 11,6%. Na Região Norte, os níveis são mais baixos, embora também ainda elevados, tendo Macapá a maior proporção, (7,7%). Vale observar que nesta região, a capital do Estado de Rondônia (Porto Velho) é a única a ostentar uma proporção maior que o total do Estado.
Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste foram as que mais tiveram crescimento das taxas de alfabetização se comparadas às outras regiões. Esse crescimento mostrou-se relevante principalmente pelo fato de que tais regiões apresentavam as taxas mais baixas em 2000, permanecendo com os menores números em 2010, apesar dos avanços alcançados
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