sábado, 22 de outubro de 2011

A diretoria do SINPROESEMMA (PCdoB/PT/CTB) sujeita-se à condição de PARACHOQUE do governo ROSEANA.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011A diretoria do SINPROESEMMA (PCdoB/PT/CTB) sujeita-se à condição de PARACHOQUE do governo ROSEANA.
Por que será que a diretoria do SINPROESEMMA usa e abusa do verbo para tentar encobrir o que nem mesmo o governo, o maior interessado faz questão de esconder? Essa total subserviência tem um preço.Não acham
Olhem só o que afirma a diretoria, em nota publicada dia 20 de outubro no site do sindicato:


1. O governo do Estado recuou na sua iniciativa de alterar a estrutura da carreira dos professores da rede estadual e encaminhou ao Sinproesemma, nesta quinta-feira (20), as novas propostas de tabelas salariais, corrigidas de acordo com a negociação da última reunião, realizada no início desta semana, entre diretores do sindicato e gestores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
2. As tabelas corrigidas mantêm a estrutura original da carreira dos professores, com as 25 referências funcionais, e mantém o reajuste salarial diferenciado de 38,84% a 20%, sendo este último parcelado em três vezes – 12% este mês de outubro e a diferença dividida em parcelas a serem pagas nos meses de março e setembro de 2012. O reajuste de 20% contempla os profissionais de nível superior, da terceira e quarta classes.


3. Quanto à Gratificação de Atividade de Magistério (GAM), outro ponto bastante polêmico da negociação entre governo e sindicato, o Executivo também corrigiu distorções com relação aos percentuais da gratificação, contestados exaustivamente pelo sindicato por representar perdas nos salários da categoria.


4. No conteúdo do Projeto de Lei do governo, que tramita no Legislativo, há a previsão de incorporar 20% da gratificação para todas as referências, mas os percentuais mantidos sobre os salários seriam de apenas 66,67%, para as classes 1 e 2, e de 82,54% para as classes 3 e 4.


Considerações do MRP em relação a cada item destacado acima:


1- Nesse aspecto há um recuo sim, entretanto, ele é parcial. Mantem-se as 25 referências, mais o governo não abre mão daquilo que mais lhe interessa que é a incorporação da GAM. Nesse ponto, o governo não recuou um milímetro. Vale ressaltar que a diretoria do sindicato assume publicamente que negocia sim a incorporação da GAM, nos moldes propostos pelo governo, mesmo que uma parte considerável da nossa categoria tem rejeitado essa ideia nas últimas assembleias.


2- Nesse ponto a diretoria do SINPROESEMMA não faz questão de demonstrar que não reconhece que uma parte considerável da nossa categoria REJEITOU essa proposta de reajuste parcelado. Os diretores do sindicato estão trocando o reajuste do PISO de 2012, que deve girar em torno de 20% (segundo as previsões dos técnicos da secretaria do tesouro nacional), por um mísero percentual de 8%, ainda por cima parcelado (4% em março e 4% em setembro de 2012). Só nessa manobra, teremos uma perda percentual de 20% - 8% = 12%. Com defensores como esses não precisamos de inimigos.


3- Aqui eles conseguiram se superar ao afirmarem: “Nas novas tabelas, o governo deu um passo atrás e incorporou 25% da GAM, nas classes 1 e 2, mantendo mais 75% somados aos salários. Para as referências das classes 2 e 3, o governo incorporou 20%, mantendo mais 104%. É difícil de acreditar, mas eles parecem acreditar na ignorância dos professores. Antes o governo propunha a incorporação de 20% da GAM de todas as classes, agora aumentou pra 25%.nas classes I e II. Isso é dar um passo atrás? Está explicito que usaram da velha tática de vender dificuldades pra colher facilidades. Numa matemática inaceitável e vergonhosa, diziam incorporar 20% de 100% e isso resultava numa GAM de 66%, agora, elevam esse percentual pra 75% e querem nos fazer acreditar que o governo recuou. Existe recuo aqui, porém, jamais devemos acreditar que foi do governo!


4- Se a própria diretoria afirma (1) que O PL 248/11 ainda tramita na Assembleia Legislativa; (2) divulga, ainda, amplamente em sua página oficial que a categoria ACEITOU parcialmente a proposta do governo; e (3) outra modificação pós-assembleias está sendo feita sem consultar a base: as negociações em torno de uma nova tabela sem mudanças reais não serve apenas para desviar o foco da nossa categoria, que já começava a se mobilizar contra o PL 248/11?


Diante de tudo isso, não temos como negar que nesse processo de negociação há, sim, avanço (...), mas do governo sobre os direitos da nossa categoria, em especial da GAM. Sendo assim, as dúvidas são naturais, múltiplas e justificáveis no que se refere às artimanhas e manobras dos nossos dirigentes sindicais.

Acorda categoria! Juntos somos mais, juntos somos muitos, juntos somos fortes. Acreditem!


Fonte : MRP

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