O dep Fernando gabeira fez um relato por ocasião do motim em pinheiro que teve várias cabeças cortadas o deputado um humanista continua preocupado com a questão carcerária no país e no Maranhão preocupa-se mais com a situação carcerária maranhense que as própias autoridades maranhenses que estão mesmos preocupados em construir presídios. Vale a pena relembrar o texto.
Um homem condenado por ter relações sexuais com a filha, durante anos, foi morto ontem na Delegacia Regional de Pinheiro, no Maranhão.Os jornais de amanhã devem apresentar uma curta biografia. José Agostinho Bispo Pereira, 55, teve sete filhos netos com a filha e estava molestando uma neta, quando foi preso.
Mais três pessoas morreram na rebelião em Pinheiro e duas outras estão em estado grave. Independente do que se pensa ordinariamente sobre essas mortes, elas também são responsabilidade do estado.
Fiz um longo relatório sobre a prisão de Pedrinhas, onde 15 presos foram mortos, alguns degolados vivos. Passei um dia entrevistando não somente os presos que sobreviveram, mas também alguns dos principais líderes do motim. Saí como uma sensação de que o equilíbrio dentro dos presidios no Maranhão é muito precário. Novos dramas podem acontecer.
Presos em Pedrinhas, Maranhão: próximos do motim(foto FG)
O Fantástico fez uma reportagem sobre as cadeias públicas de lá e constatou condições medievais.No dia seguinte, promessas de melhorias e o tema caiu no esquecimento. Quase caiu, porque as mortes sempre nos remetem a ele.
Muitos acham que a morte de 15 prisioneiros é um alívio e que o assassinato de um homem que foi comparado a Jose Fritzl, aquele austríaco que manteve a filha em cativeiro, representa apenas um ato de justiça.
A resposta legal e civilizada é mais eficaz. O abandono e corrupção que reinam nos presidios é algo que só agrava as condições no estado, com repercussões negativas na sociedade.
A família Sarney se entende tão bem com o governo federal, impressionante como não se reunem para tratar do tema e buscar uma saída.
Encapuzado, preso relata violência
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