quarta-feira, 12 de junho de 2013

Gigantes da internet respondem de forma vaga ao escândalo de espionagem


Google, Facebook, Apple, Microsoft, Yahoo!, AOL enviaram respostas protocolares idênticas ao mercado, negando qualquer tipo de fornecimento de informações ao governo, sem que houvesse uma ordem judicial para tanto




CEO do Facebook, Mark Zuckerberg apresenta novo recurso chamado "Graph Search" durante evento de mídia na sede da empresa, em Menlo Park, Califórnia









Depois da divulgação de que a administração Obama tinha acesso aos servidores de algumas das principais empresas de internet americanas, por meio do sistema Prisma, a negação por meio de comunicados à imprensa foi - como era de se esperar - o comportamento padrão das companhias. Contudo, as respostas foram consideradas vagas e inconclusivas, segundo reportagem da coluna Dealbook, do 'The New York Times'.
O governo bisbilhotou e-mails, vídeos, fotos, arquivos, transferências, conversas on-line de milhões de usuários. Mas Google, Facebook, Apple, Microsoft, Yahoo!, AOL, entre outras empresas, enviaram respostas protocolares idênticas ao mercado, negando qualquer tipo de fornecimento de informações ao governo, sem que houvesse uma ordem judicial para tanto.
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Conforme aponta o NYT, o episódio levanta questionamentos sobre como empresas de capital aberto e que têm acesso aos dados de bilhões de clientes reagem a um tipo de acusação tão grave. "As respostas das empresas levantam dúvidas sobre quem está dizendo a verdade e a extensão do programa de espionagem", diz o jornal.
Segundo um ex-funcionário da Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM americana, ouvido pelo NYT, as empresas querem vender a imagem de que estão protegendo a privacidade dos usuários. Ao mesmo tempo, elas podem no fundo ter outra obrigação: a de manter sigilo sobre o programa do governo. "Elas estão em uma posição extremamente difícil", diz o ex-funcionário, Thomas Sporkin.

As desculpas das empresas sobre a espionagem americana

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