Então vereador e aliado do ex-prefeito tucano, atual prefeito estava no grupo que deveria ser monitorado pelo delegado federal Pedro Meireles, condenado por crime eleitoral por não apresentar o relatório destas interceptações, que serviriam de prova no processo de compra de votos movido pelo partido do então candidato Flávio Dino (PCdoB), hoje aliado de Holandinha.
O processo que resultou na condenação do
O processo que resultou na condenação do delegado de Polícia Federal Pedro Meireles, na Justiça Eleitoral, é uma espécie de compêndio de como se deu os bastidores da campanha nas eleições de 2008 em São Luís.
Como já contado no post sobre a condenação de Meireles, o Ministério Público investigou um grupo de pessoas denunciadas por suspeita de desviar dinheiro público para a campanha do então candidato a prefeito João Castelo (PSDB). (Releia aqui)
Neste grupo – que teve o sigilo telefônico quebrado por decisão judicial – estava o atual prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), na época vereador em São Luís e aliado de Castelo.
Para o Ministério Público, havia fortes indícios de que Holandinha – assim como o demais suspeitos – estaria “desviando verbas públicas para o financiamento de gastos com a campanha eleitoral do candidato a prefeito João Castelo Ribeiro Gonçalves”.
Além de Edivaldo Júnior, foram grampeados os ex-secretários Henrique Fiquene e Zeca Pinheiro; também Ricardo Cordeiro, Aziz Júnior, Weverton Rocha, Leonardo Paes, Afonso Salgado, Renato Dionísio e o blogueiro Felipe Klamt, além dos empresários Paulo César Couto e Carlos Alberto Couto, conhecido por Irmãos Pernambuco.
Todos suspeitos de participar do esquema que ajudara a eleger Castelo e que fora denunciado à Justiça Eleitoral pelo então candidato Flávio Dino (PCdoB).
Curiosamente, a maioria destes investigados esteve, quatro anos depois, na campanha do próprio Holandinha.
A interceptação telefônica de todos eles ficou sob a responsabilidade do delegado Pedro Meireles, que não entregou os relatórios do grmapo à Justiça Eleitoral, inviabilizando a investigação.
E por isso foi condenado a detenção de 3 meses…
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